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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Durante a primeira volta deste campeonato, apenas com vitórias, nunca andei eufórico. Depois, quando a equipa perdeu pontos em poucos jogos, não fiquei deprimido. Sempre defendi que o campeonato, é como uma maratona, onde há altos e baixos, mas onde é preciso manter alguma regularidade.
A leitura básica que faço até ao momento, é que temos um bom plantel, mas bastante curto, por opção da anterior equipa técnica. Fez uma carreira limpa até quase a meio da prova, mas depois a equipa começou a colapsar, com jogadores lesionados e com outros cansados. Independentemente das mudanças de equipas técnicas, era provável que isto acontecesse, porque os atletas não são super-homens.
Certamente, que a mudança de treinadores, com alterações tácticas subjacentes, também tiveram influência, mas a utilização muito intensiva dos mesmos jogadores, tinha que ter consequências. Perderam-se dinâmicas, e com maus resultados, perdeu-se confiança, e com jogos de três em três dias, não houve tempo para treinar.
O técnico brasileiro Otto Glória, ficou ligado à frase, “sem ovos não se fazem omeletes”. Verdade à “La Palice”, que continua actual. Como atrás referi, nesta equipa há cada vez menos ovos e a omelete está a ficar escassa. Alguns perguntam, porque não se compraram ovos? Pensar eu também penso, mas não digo, porque para serem bons, são muito caros. Houve tentativas de reforçar o plantel, mas os alvos foram inflacionados, e perderam-se. E comprar “ovos podres” é deitar dinheiro à rua.
Nesta fase não adiantam lamentações. Como não entrei em euforias, não vou entrar agora em desespero. Continuo a acreditar que nada está decidido. Jogo a jogo temos que lutar, com as armas que temos. Nesta fase decisiva, cabe-nos fazer o nosso papel. Dar força à equipa.
P.S.: Não sei se Rui Borges será ou não um grande treinador, mas sei que até agora tem feito um bom trabalho, tendo em conta as várias condicionantes, incluindo arbitragens. Não gosto de ver as avaliações negativas que vão surgindo, ainda tímidas, mas que acabam por apenas perturbar.
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