Não se pode cometer erros de principiantes

Rui Gomes, em 25.01.25

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Independentemente das expectativas iniciais é inegável que os últimos resultados na Liga dos Campeões foram decepcionantes.

E foram-no, não só pelo resultado em si, que pode acontecer quando se defronta equipas neste nível de competição, mas pela série de erros individuais que estão associados a estes resultados.

Não sei a veracidade da notícia, mas ontem foi divulgado na imprensa que Rui Borges apertou com a equipa. Sendo ou não verdade, é bom que a nível interno se aumente a exigência e a responsabilidade dos jogadores, de forma a não serem cometidos erros de principiantes, que têm prejudicado a equipa.

Sendo um grupo jovem, estamos a falar de jogadores que, na maioria, já têm dezenas de jogos nas competições europeias e muitos mais ainda na equipa principal do Sporting. Não podem cometer erros tão básicos. Muito menos por falta de concentração ou distracção.

Texto da autoria de Leão do Norte

publicado às 04:03

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30 comentários

De Leão do Norte a 25.01.2025 às 17:30

Nem de propósito.
Hoje o Rafael Nel marcou um golaço nos Açores que apurou o Sporting B para a fase de subida da Liga 3.
Isto depois de, na jornada anterior, ter sido decisivo, também com um golo, na importante vitória do Sporting B sobre o Belenenses.
Depois de afectado por uma lesão no início da época, necessitou de tempo para adquirir o necessário ritmo competitivo. Mas quando o atingiu...
Espero que ele continue com este rendimento. Certamente o Rui Borges não o considerará nada válido e lhe dará oportunidades.

De enterra a 25.01.2025 às 18:08

Marcar um golaço acontece a muitos, mas isso não é o suficiente para justificar uma entrada na equipa principal!
Dizia-se o mesmo do Matheus Pereira e do Francisco Geraldes, quando saíram! O que foi dito na altura! Olhe-se bem para a carreira que têm feito!

De Leão do Norte a 25.01.2025 às 19:23

O golaço foi um detalhe.
Hoje não vi o jogo contra o Lusitânia, mas vi contra o Belenenses e teve uma acção importante, reveladora da sua qualidade.
Pelos exemplos do Matheus Pereira e Francisco Geraldes (dois exemplos que lhe são "gratos" tal a quantidade de vezes que os refere), poderíamos apresentar outros que sairam e vingaram (Tiago Santos e Renato Veiga) ou que pouco se destacaram na formação, ficaram e vingaram na equipa principal (Inácio). Mas as comparações são muito relativas e enganosas. Cada jogador é um realidade diferente.
Mas olhando para a carreira do Matheus Pereira a situação está bem composta. Realizou uma excelente época no Cruzeiro, que já rejeitou uma proposta do Palmeiras de 14 M€, e tem clubes europeus interessados. E em Outubro estreou-se pela selecção brasileira. Não era assim tão mau.

De enterra a 25.01.2025 às 19:44

" E em Outubro estreou-se pela selecção brasileira. Não era assim tão mau."

Não está em causa a qualidade técnica dos jogadores que referi, mas sim, a sua preparação mental e modo de vida para singrarem como futebolistas.
O Matheus Pereira pensava que no Sporting era ele e mais 10! Num jogo no Norte, chegou a abandonar a equipa e regressar a Lisboa. Foi o que se disse na altura...Quanto ao Geraldes, tem a referência de ter andado (ou ainda anda) pela Àsia.
Para mim, a selecção do Brasil deixou de ser uma marca de grande qualidade. Tem sido seleccionado um pouco de tudo para vestir a canarinha. Parece que, tal como aqui, existem jogadores, que só são seleccionados, para se mostrarem na montra internacional, para depois serem "vendidos".
Os resultados futebolísticos têm sido péssimos.

De Leão do Norte a 25.01.2025 às 20:20

Em relação ao Matheus Pereira, é justo referir que ele também foi uma vítima de um período em que a Academia do Sporting foi esquecida pela Direcção do Clube e, entre outras coisas, abandonou a função de educação dos jovens que lá habitavam.
Em entrevista recente ele declarou que:
"Com a separação dos meus pais a mudança para Alcochete ditou o início dos meus problemas extracampo.
Sem ninguém a olhar por mim ou a falar-me sobre as coisas importantes, fui brincar à beira do abismo. Juntei-me à rodinha da canábis e passava muito, muito tempo drogado. Também bebia um monte de álcool e gastava o dinheiro que sobrava em festas. Depois sentia-me um trapo, um miserável”.
Felizmente esta Direcção deu um novo rumo à Academia. Não só em termos físicos, mas também em termos humanos.

Mesmo nessa realidade, a selecção brasileira não é para qualquer um.