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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nuno Saraiva, director de comunicação do Sporting, veio a público comentar as declarações de Luís Filipe Vieira sobre as claques do Benfica, declarações essas que deixam bem vincado o total desrespeito por tudo e por todos da parte do presidente do Sport Lisboa e Benfica. Por muito que Nuno Saraiva seja criticável - e aqui não o temos poupado a essas críticas - só podemos reconhecer que neste caso tem cem por cento razão. Eis a sua mensagem:
«Hoje, sem qualquer espécie de vergonha na cara, veio dizer, a pretexto da possibilidade de interdição do Estádio da Luz por ter sido decretada a nulidade do regulamento interno de segurança, que "nunca soube que o Benfica tinha claques".
Vamos lá então repor a verdade. Vieira é abundantemente citado num processo-crime de 2009 como tendo intercedido junto dos comandantes da PSP para que a vigilância policial junto das claques No Name Boys e Diabos Vermelhos fosse aliviada e fosse feita vista grossa aos artefacto pirotécnicos para que, e cito, os adversários "fiquem a conhecer o inferno da luz". Em 2011, acompanhado por Rui Costa, esteve na festa de aniversário da claque No Name Boys , havendo aliás inúmeras fotografias suas ao lado do membro da claque suspeito do assassinato de Marco Ficini em Abril de 2017 junto ao Estádio da luz, acto que, indecorosamente, nunca foi condenado pelo presidente do Benfica. Isto para já não falar desta imagem, entre muitas que existem, de Luís Filipe Vieira com um cachecol dos... "No Name Boys".
Vieira diz também que a única coisa que existe no Benfica são "grupos organizados de sócios" que têm "as mesmas regalias" que ele próprio. Presumo, perante esta afirmação, que todos os sócios do Benfica, sem excepção, beneficiam de preços especiais e mais baratos quando vão ao futebol, que usufruam de financiamento de combustível sempre que queiram deslocar-se para apoiar a sua equipa nos jogos fora de casa e que todos tenham livre acesso ao estádio, antes da abertura de portas, para a colocação de faixas, tarjas e outros artefactos identificados com as claques.
Se não fosse grave, a mentira de Vieira dava para rir. Mas estamos perante um insulto à inteligência das pessoas que só os acéfalos insistem em não querer ver. Esperemos que as autoridades a quem compete fazer cumprir os regulamentos e a lei se mantenham firmes naquele que é o seu papel, doa a quem doer».
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