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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
É com muito prazer que partilhamos este excelente texto do nosso amigo José Duarte (Leão de Alvalade), publicado no seu blogue A Norte de Alvalade.
O campeonato 2020/21 só começou verdadeiramente agora. Agora, como quem diz, há umas jornadas para cá. O marco terá provavelmente sido o Natal, quando a data foi comemorada com o Sporting no comando da Liga. Depois veio Janeiro, onde os leões, na prosa dos "experts", eram uns miúdos promissores mas tinham como destino inevitável a degola, oferecendo o pescoço aos executores Braga, Benfica e Porto. Janeiro passou e quem vinha pela lã saiu tosquiado.
O Sporting não só sobreviveu como viu reforçada a sua liderança. E então aí começaram a levar-nos mais a sério. De meros aspirantes a observadores dos triunfos alheios depressa passámos a favoritos, sem nunca termos ido sequer à casa dos candidatos. Salvo um ou outro, cujas lições do passado recente e longínquo de nada lhes serviu, a generalidade dos Sportinguistas não embarcou num triunfalismo bacoco, de todo injustificado. Sabemos muito bem quais são as nossas debilidades, que apesar da tão surpreendente e esplêndida carreira até ao momento, não esfumaram e poderão ser determinantes com o avançar da competição.
Depois, como muitíssimo bem lembrou recentemente o presidente Frederico Varandas, sabemos do poderio dos nossos adversários, dentro e fora de campo. Se não fosse de todo lamentável, teriam sido comoventes as múltiplas reacções de censura que a segunda parte da sua afirmação suscitou no seio da "comentadoria" oficial, na permanente tentativa de normalização do longo e indigno historial de maquinações e tramóias dos nossos rivais antes, durante e depois do jogo jogado em cima do relvado.
Como se os ditos "conselheiros matrimoniais" se tivessem aposentado, as "toupeiras" não continuassem a minar na escuridão dos seus tugúrios" e os "padres" já não rezassem as suas missas e tivessem agora enveredado pelo caminho da rectidão, redenção e penitência. Bastam os episódios de Famalicão e "caso Palhinha" para perceber que não podemos ser apenas competentes, temos que estar sempre perto da perfeição.
O realismo e pragmatismo com que Rúben Amorim obriga a equipa a encarar todos os jogos, independentemente do nome e do estatuto dos adversários, nasce precisamente da consciencialização que, exceptuando a Taça da Liga, nada mais está ganho e nada nos será depositado graciosamente a nossos pés. Bom, talvez seja justo reconhecer um grande "pelo menos": ganhamos uma equipa. Humildade, empenho, perseverança, compromisso e a sintonia e todo o grupo de trabalho, têm sido premiados com a obtenção de resultados que poucos teriam sonhado ser possível.
Qualidades estas, que têm sido amplamente reconhecidas pela generalidade dos adeptos, contagiando-nos. Chegados aqui, nas actuais condições nada mais temos para pedir a estes homens que não seja que mantenham esta atitude exemplar e que nos orgulha. Resta-nos agora cantar bem alto nas nossas salas, ao telefone com os amigos, nas mensagens nas redes sociais.
"NÓS ACREDITAMOS EM VOCÊS"!
"VENCE POR NÓS, FORÇA GRANDE SPORTING"
Em breve, esperamos nós, terão todo o estádio de pé a cantar. Se quebrarem o enguiço eternizaremos os vossos nomes e, tal como fizemos no passado, eles passarão de geração em geração.
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