Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Será injusto apontar o dedo a Fernando Santos ?... É o que eu sinto neste momento, depois de assistir mais uma vez a uma equipa portuguesa que verdadeiramente não se encontra, muito, quase inteiramente, pela teimosia do seleccionador em não lançar o meio-campo que a lógica, o bom senso e a evidência à vista indicam que devia ser.
Reconhece-se que se assistiu a um jogo louco com os golos de tabela da Hungria, mas a equipa das quinas só começou a dar sinais de si própria pela saída de João Moutinho e a entrada de Renato Sanches - o miúdo esteve bem, mas mais uma vez questiona-se onde está Adrien Silva - e, muito em especial, pela deslocação de João Mário para o interior do terreno, praticamente a assumir a posição 10, face à entrada de Ricardo Quaresma para ala.
Cristiano Ronaldo, significativamente frustrado no primeiro período, evidenciou o seu génio mais uma vez, com um golo deveras fenomenal, ao alcance de apenas jogadores extraordinários como ele. O seu segundo tento, não tão espectacular, mas nem por isso menos importante.
Com este resultado, Portugal classifica-se em 3.º lugar no Grupo F, atrás da Hungria e da Islândia, esta com uma vitória sobre a Áustria já nos descontos. Sendo assim, Portugal vai agora defrontar a Croácia, vencedora do Grupo D, no sábado, dia 25 de Junho, às 20h00, em Lens.
Com Fernando Santos ao leme é difícil ser optimista. Ou ele abre os olhos e escolhe a equipa certa, ou vamos ter uma missão quase impossível para chegar aos quartos-de-final.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.