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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Os erros e as mentalidades...
Será possível imaginar por exemplo, o Artur Soares Dias quando expulsou o Gonçalo Inácio aos 15 minutos em Braga ter um igual comportamento a este árbitro dinamarquês, que mostrou de imediato e em directo o seu arrependimento após se ter dado conta de um erro cometido? Ou o Fábio Veríssimo quando amarelou injustamente o João Palhinha no estádio do Bessa?
A atitude surpreendente do árbitro da Dinamarca é um excelente exemplo de como deveriam ser todos os árbitros quando dirigem os jogos. O erro faz parte do próprio jogo, sejam eles cometidos por treinadores, jogadores ou árbitros. É um elemento natural e aceite por todos quando são cometidos de forma natural, quando fica demonstrado que cada um procurou de facto fazer o seu melhor.
O avançado quando falha um golo fácil ou o guarda redes quando sofre um golo defensável têm uma reacção muito natural e expontânea de desânimo, de arrependimento, bem em contraste com as reacções que se verificam na esmagadora maioria dos árbitros quando erram, que escondem os seus verdadeiros sentimentos na autoridade que têm, mostrando, mais vezes do que não, atitudes deveras arrogantes e despropositadas que só estragam o espectáculo e alimentam a desconfiança.
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