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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Vem aí mais um clássico Sporting-Porto. Este, para além da rivalidade natural, apresenta duas novidades: a aliança estratégica entre os dois rivais do norte e do sul, para “tramar” o outro rival de Lisboa, e, a continuar assim, a luta entre ambos pela conquista do campeonato nacional. Nunca vi nessas alianças duais qualquer vantagem, e por isso vai ser curioso ver como ela vai evoluir. Espero que a disputa se restrinja às quatro linhas e que vença o melhor, dentro do jogo, e que seja o Sporting.
Fora do jogo está o presidente Bruno de Carvalho, com mais um castigo do Conselho de Disciplina. De acordo com um quadro apresentado pelo jornalista Rui Santos, o Presidente ocupa o primeiro lugar com 360 dias, logo seguido do seu pajem, senhor Saraiva. Quase um ano de suspensão, sem nenhuma necessidade e sem nenhum proveito, é obra. Podemos até dizer que temos um Presidente em part-time, embora pago a tempo inteiro. E o mais curioso é que se o ridículo matasse, o Sporting já estaria sem presidente. Desde a inenarrável entrevista ao canal Sporting BdC, até à divulgação de vídeos da vida privada nos écrans do estádio, passando pelo Facebook ,o Presidente não perde uma oportunidade para se ridicularizar a si e ao clube centenário que representa. Só falta que nos próximos capítulos apareçam as primeiras ecografias.
Podemos discordar dos regulamentos federativos, mas não podemos, enquanto estiverem em vigor, desrespeitá-los. Quem se põe a jeito, não pode depois armar-se em menino mimado e vítima do sistema. A bazófia e a bravata não levam a lado nenhum. O Sporting Clube de Portugal terá êxito desportivo quando for melhor. Como prova a realidade não é com alianças e verborreia agressiva que se ganham títulos. A situação do nosso adversário do sul é prova disso. Se não houver qualidade, de nada serve um ou outro empurrãozinho.
É mais que tempo de o Presidente presidir. Para dar espectáculo temos gente mais bem preparada!
Nota de roda pé: Disse-me um gestor bancário que acompanha as finanças dos “grandes” que os vencimentos subiram muito, assim como a dívida do Sporting, cerca de 81 milhões de euros nas últimas duas épocas. Com as devidas reservas, a assim ser, para onde vamos?
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