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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Braga irá defrontar um Sporting que encontrou em Jovane a única inspiração que justifica a passagem à final. Vamos ver que Sporting se apresenta no sábado, mas a equipa de Amorim caiu muito de produção nas últimas partidas. O futebol não sai tão simples como já se mostrou. As equipas adversárias vão encontrando antídoto para os movimentos delineados pelo técnico. É preciso voltar a surpreender.
Não é fácil, com um plantel curto, reinventar posicionamentos. O Braga irá fechar o jogo entre linhas de Pote, com um dos excelentes médios-centro a colar-se ao novo craque, sempre que ele busque as zonas centrais. As lágrimas de Jovane são entendíveis, mas este jovem explosivo só a si próprio deve a intermitência exibicional. Tem de encontrar estabilidade física e mental para se manter na crista da onda durante dezenas de jogos.
Voltemos ao colectivo: o flanco direito do Sporting é poderoso mas muito linear. O lateral Porro é buliçoso, mas tacticamente muito limitado, fácil de contrariar, principalmente quando João Mário pousa a batuta, como tem sido o caso. No flanco esquerdo, sem Nuno Mendes, tudo fica mais previsível. As aproximações de Antunes são rotineiras. Este veterano não está com a confiança necessária para tirar partido do seu excelente pé-esquerdo e da boa visão de jogo.
Covid à parte, se tivesse de apostar, punha as fichas numa vitória do Braga.
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