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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Rúben Amorim foi punido pelo Conselho de Disciplina da FPF com 6 dias de suspensão e uma multa de 3.825 euros pelo comportamento no Clássico entre o Sporting e o FC Porto.
O treinador leonino terá dito após a decisão de reverter o penálti: "Isto é uma vergonha. Vocês são uma vergonha".
A manifestação de Rúben Amorim terá sido comunicada ao árbitro, pelo quarto árbitro, que, minutos antes, ignorou os palavrões de protesto verbalizados por Sérgio Conceição. Daí que Amorim tenha sublinhado a lamentável dualidade de critérios.
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Entretanto, o Sporting emitiu um Comunicado sobre a função do VAR, em função de vários episódios adversos e, muito em especial, no que sucedeu no Sporting vs FC Porto, no passado sábado:
"O Sporting Clube de Portugal entende (sempre entendeu) que o videoárbitro (VAR) é um instrumento deveras essencial para a protecção da arbitragem e do espectáculo desportivo.
O VAR não pode voltar atrás, mas também não pode ficar parado.
A sua função não só pode como deve ser aperfeiçoada o mais possível, nomeadamente adoptando-se mecanismos que tornem a sua utilização mais uniforme e transparente.
O Sporting Clube de Portugal defende, por isso, que o protocolo do VAR seja objecto de intervenção no sentido da adopção de critérios claros e inequívocos de uniformização, que mantenham o princípio da intervenção absolutamente mínima, mas garantam que esta efectivamente não ocorra quando não pode ocorrer, e que efectivamente ocorra quando tem de ocorrer.
Defende, igualmente, que os diálogos entre o VAR e o árbitro, com o jogo parado, sejam divulgados em directo, durante a transmissão do encontro, à semelhança do que acontece noutros desportos em que as decisões tanto do VAR como das equipas de arbitragem são transparentemente explicadas a todos os intervenientes do espectáculo e aos espectadores.
Por essa razão, apresentará as suas propostas de alteração neste caminho no sentido da transparência.
O Sporting Clube de Portugal continuará a lutar pela adopção de todas as medidas que, como estas, visem proteger os árbitros e contribuir para a transparência e compreensão da sua actuação, mantendo o foco no jogo jogado, no espectáculo e na verdade desportiva.
Quem não deve, não teme".
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