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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O "clássico" de domingo continua a dar que falar entre adeptos e comentadores de futebol. Daúto Faquirá, treinador que não se encontra no activo neste momento, adiantou algumas considerações ao SAPO desporto, que, mais uma vez, sublinham as duas partes distintas do embate que ocorreu em Alvalade:
"Ao Sporting faltou intensidade na circulação, pareceu uma equipa muito previsível e cansada. A pressão forte do FC Porto no miolo acabou por condicionar a capacidade de circulação. O Bruno Fernandes teve muitas dificuldades. A pressão a que foi sujeito por parte do Danilo condicionou. (....) O Brahimi procurou as partes interiores, acabou por dar superioridade numérica ao FC Porto no corredor central e dificultou ao vida ao Sporting para tapar essa zona. O FC Porto teve um maior ascendente e em posse fez uma circulação rápida e foi uma equipa muito vertical. O Brahimi em combinações ia ligando o jogo em diagonais com bola em progressão e procurava o jogo directo, procurando o jogo frontal do Marcano e Sérgio Oliveira. Foi assim que o FC Porto conseguiu o espaço nas costas dos centrais e através do Brahimi que foi o jogador mais criativo.
O Sporting esteve sempre aos 'repelões' e foi desgarrado. Nos duelos individuais, perdeu-os quase sempre. Nem conseguiu ganhá-los em termos individuais nem colectivos e mostrou a tal falta de frescura. Mostrou falta de fulgor, a que não é alheio ter tido menos um dia de descanso. Teve um adversário na Champions que o obrigou a correu muito, teve a preocupação de seguir à risca as instruções frente ao Barcelona e desgastou-se muito. E na primeira parte o FC Porto esteve sempre superior: Imprimiu um ritmo muito forte.
Na segunda parte, as coisas diluíram-se. O FC Porto sentiu o cansaço e o Sporting equilibrou as coisas. Outro dos factores foi o recuo do Battaglia para a posição 6. Não é um jogador como o Adrien. Não é um jogador muito esclarecido na organização de jogo. Preferiu meter o William Carvalho na posição 8 e o Rodrigo Battaglia mais recuado a ser 'tampão'. Conseguiu ter mais cobertura para as movimentações do Brahimi. Jogando de fora para dentro tentaram tapar as movimentação do Brahimi. A troca também do Acuña sobre o Gelson.
O Bas Dost tem que ser alimentado pelos corredores laterais e quando o Sporting tem dificuldade nos corredores laterais ele é um jogador que perde importância. Não é um jogador com muita mobilidade. Na segunda parte melhorou. O Sporting não teve bola e não teve capacidade para chegar ao ataque com bola controlada. Obviamente que o Bas Dost passou ao lado do jogo. O Doumbia oferecia outro tipo de opções tácticas e procura outro tipo de jogo em profundidade. Melhores do Sporting?... Rui Patrício e Mathieu".
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