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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em declarações à RDP Antena 1, esta quinta-feira, Filipe Soares Franco, ex-presidente do Sporting, considera que a estratégia seguida pelo Conselho de Disciplina, relativamente aos pedidos de despenalização de cartões amarelos ou vermelhos erradamente exibidos aos jogadores, mais não é do que uma tentativa de sacudir a água do capote, por parte do órgão presidido por Cláudia Santos:
"Já pedia para o Dr. José Manuel Meirim voltar outra vez ao Conselho de Disiciplina. Ele, pelo menos, tinha um critério algo objectivo. Este não é um critério objectivo, é fazer jurisprudência sobre uma frase que, ainda por cima, é inglesa e que permite ao Conselho de Disciplina não actuar, mesmo quando há erros grosseiros, praticados pelos árbitros e os próprios reconhecem que praticaram erros grosseiros", referindo-se à 'field of play doctrine', que privilegia o princípio da autoridade do árbitro sobre a decisão tomada no momento do lance e que tem vindo a ser adoptado, em casos similares, por este Conselho de Disciplina.
"O cartão amarelo que é dado ao João Palhinha, no Bessa, é completamente ridículo. Nem falta foi. Aquilo é um lance normal entre dois jogadores em que não há falta. E, não havendo falta, muito menos poderia haver amarelo".
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