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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting encerrou um 2021 perfeito com uma vitória que deu trabalho diante do Portimonense. Para a história fica o primeiro hat trick de Paulinho pelos leões, que deve ter enterrado de uma vez por todas a fama de pé frio do avançado por quem o Sporting partiu o mealheiro em Janeiro 2021. Paulinho foi uma exigência de Rúben Amorim, contra toda a lógica de um clube sem dinheiro, mas ninguém, agora, ousa questionar o preço. Mesmo que tenha passado longos períodos de seca (nos primeiros 19 jogos desta temporada apontou apenas 4 golos), foi sempre um futebolista que ajudou a equipa a chegar às vitórias. E, mais importante de tudo, entrou em todos os jogos a saber que tinha a confiança do treinador, marcasse ou não marcasse.
Paulinho é o exemplo bem perfeito de que os contextos fazem grande parte do que são os jogadores. Noutra equipa que não este Sporting de Rúben Amorim, um avançado de 28 (agora 29) anos contratado ao Sporting de Braga por um valor recorde, já estaria sob o fogo escaldante das bancadas e da crítica. Olhe-se para o lado, para o deprimido Benfica, e não faltam exemplos de futebolistas de qualidade inegável que, de repente, parecem ter-se tornado banais. E nenhuma equipa pode ser boa se não fizer melhores os seus jogadores.
Artigo de Sérgio Krithinas, Director Adjunto de Record
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