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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«No meu anterior clube, o Sporting, eu não estava a jogar com regularidade. O meu objectivo era alterar essa situação porque sou jovem e mereço jogar mais. Felizmente apareceu o Bolton e, agora, é aqui que quero mostrar o meu futebol, continuar a evoluir com regularidade. Quero mostrar a minha qualidade e desenvolver o meu futebol, as minhas capacidades. Jogo no meio campo, mas posso recuar e ajudar a defesa, ou subir à área adversária e tentar fazer golos.»
Palavras do médio búlgaro Simeon Slavchev na sua apresentação no Bolton, onde se encontra por empréstimo do Sporting até ao final da época. É difícil não lhe reconhecer alguma razão, pela perspectiva do que é necessário para o crescimento de um jovem atleta.
Contrata-se um jogador, então de 20 anos - a um custo de cerca de 2,5 milhões de euros - que assina um contrato até 2019, com uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros, e que depois apenas participa em 281 minutos de jogo (3,1 jogos), quando a equipa principal já realizou 35 jogos oficiais e a equipa B 25. Neste cenário, fica por explicar como o seu desenvolvimento estava a ser promovido e gerido.
Chegou a constar que sentiu muitas dificuldades em adaptar-se à sua nova realidade, o que é expectável e razoável até um determinado ponto. Mas é um jovem, por natureza resiliente e receptivo a mudanças de vida, e vem de um país com um modelo de futebol que até não é muito diferente do português. Mesmo sentido algumas dificuldades de adaptação, é discutível ser necessário tanto tempo para se integrar no seu novo clube, ao ponto de justificar apenas os acima referidos 281 minutos de jogo, durante mais de seis meses de competição.
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