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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Soraia Quarenta, Advogada da Associação Portuguesa de Direito Desportivo, comenta a rescisão de Rui Patrício em entrevista à Rádio Renascença, na qual afirmou que o guarda-redes estará livre para jogar por outro clube se a rescisão for comunicada e validada por todas as entidades:
"A rescisão tem de ser comunicada à Federação, à Liga e ao Sindicato dos Jogadores. Depois de comunicada a essas entidades todas, tem de ser confirmada pela Comissão Arbitral Paritária (CAP), em termos de efeitos desportivos. Depois de confirmada pela CAP, Rui Patrício estará livre para prestar a sua actividade a uma outra entidade.
Questão diversa será a razão, ou não, a atribuir à justa causa. Isso terá de ser decidido no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), que será chamado a pronunciar-se sobre o assunto.
Como a época já terminou, estou em querer que será um processo célere, uma vez que o jogador precisa de operar a rescisão para poder arranjar uma outra entidade patronal ou decidir sobre o seu futuro. Creio que a CAP, sensível a essa questão, não demorará muito. Outra coisa será em tribunal, mas aí o jogador estará livre.
O desfecho do processo será sempre uma indemnização. Resta saber se ao clube, se ao atleta".
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