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O Ministério Público (MP) acusa o ex-presidente do Sporting Bruno de Carvalho de ter conhecido e incentivado o ataque à equipa de futebol, na Academia de Alcochete, segundo o despacho de acusação.

 

De acordo com a investigação do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, Bruno de Carvalho, Nuno Mendes, conhecido por Mustafá, líder da claque Juve Leo, e Bruno Jacinto, oficial de ligação aos adeptos à data dos factos, "conheciam o plano delineado" pelos restantes arguidos e não só não tentaram demovê-los, como ainda os incentivaram.

 

No total, há 44 arguidos no processo que investiga o ataque de 15 de Maio, mais quatro do que tem sido noticiado. Destes, 38 estão em prisão preventiva e seis sujeitos a termo de identidade e residência, nomeadamente, Bruno de Carvalho e Mustafá, que foram detidos no domingo e libertados ontem, com obrigatoriedade de se apresentarem diariamente às autoridades e com caução de 70 mil euros. O MP pede o prolongamento das medidas de coação.

 

O Ministério Púbico considera que os primeiros 41 arguidos agiram mediante um plano "previamente traçado" e cumpriram os objectivos de "criar um clima de medo e terror" junto de jogadores e equipa técnica, de agredi-los com tochas, cintos, paus e bastões e de "privar os ofendidos de liberdade" enquanto decorriam as agressões.

 

A acusação defende que "os 41 primeiros arguidos quiserem criar um ambiente de pânico e sofrimento físico e psicológico nos ofendidos (...) e impedir os jogadores da equipa principal de futebol de participar noutras competições, designadamente no jogo da final da Taça de Portugal, face às lesões de que foram vítimas e ao estado emocional em que se encontravam", e acusa o então presidente 'leonino' de estar a par do plano.

 

"Bruno Jacinto, Bruno de Carvalho e Nuno Mendes conheciam o plano delineado pelos restantes primeiros 41 arguidos e determinaram-nos à prática dos crimes de ameaça, ofensa à integridade física e sequestro", lê-se na acusação conduzida pela procuradora Cândida Vilar.

 

O Ministério Público diz que estes três arguidos "nada fizeram para impedir a prática de tais actos violentos (...), tanto mais que durante as reuniões em que estiveram presentes criticaram sucessivamente os jogadores, potenciando um clima de violência (...) que se foi instalando no seio da claque Juve Leo e no subgrupo Casuals" contra a equipa.

 

"... A actuação reiterada de todos os arguidos de registo revela um manifesto desprezo pelas consequências gravosas que provocavam nos ofendidos, sendo manifesto que os princípios e valores, pelos quais se regem os arguidos, revelam desrespeito pela vida, dignidade e profissão dos jogadores, os quais, apesar de serem atletas de alta competição, foram tratados durante meses como maus profissionais (...) pelo ex-presidente do clube, o arguido Bruno de Carvalho", acusa o Ministério Público.

 

A investigação acrescenta que havia há anos uma cultura de intolerância e que "Bruno de Carvalho manifestava sentimentos de desprezo contra todos os jogadores da equipa principal, designadamente contra Rui Patrício e William Carvalho", dois dos nove jogadores que rescindiram contrato com o Sporting alegando justa causa após o ataque à Academia.

 

Bruno de Carvalho, Mustafá e Bruno Jacinto estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, 19 de ofensa à integridade física qualificada, 38 de sequestro, um de detenção de arma proibida e crimes que são classificados como terrorismo, não quantificados. Mustafá está também acusado de um crime de tráfico de droga.

 

Aos primeiros 41 arguidos, que participaram directamente no ataque, o MP imputa-lhes a co-autoria de crimes de terrorismo, 40 crimes de ameaça agravada, 38 crimes de sequestro, dois crimes de dano com violência, um crime de detenção de arama proibida agravado e um de introdução em lugar vedado ao público.

 

publicado às 16:13

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21 comentários

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De Schmeichel a 16.11.2018 às 17:06

Eu não sou jurista, mas faz-me muita confusão esta de assumir que isto é um ataque terrorista…. eu presumo que a lei não diga que terrorismo seja criar terror porque se assim o fosse, então qualquer crime ou assalto era um ataque terrorista.

Como se pode assumir como ataque terrorista, se verificámos que 2 meses antes houve um ataque semelhante em Guimarães sem nenhum processo do MP ou p.ex ainda vimos no outro dia confrontos num hotel perto do Estádio da Luz, onde pelo que se sabe não houve acusação, onde está a investigação por terrorismo nestes casos?
Como se pode assumir como terrorismo, se os jogadores jogaram a final da Taça?

Em conclusão, acho um exagero esta acusação de terrorismo e muito provavelmente será uma das primeiras acusações a cair… no dia em que Portugal sofrer um verdadeiro ataque terrorista, ai sim quero ver a opinião das pessoas em comparação a este ataque.
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De Rui Gomes a 16.11.2018 às 17:46

Há muitas definições para o termo "terrorismo", daí que o Schmeichel não se deve precipitar a concluir que não é aplicável no caso do ataque à Academia.

Uma das definições, generalizada:

O termo terrorismo é conhecido como toda actividade criminal de carácter violento que se realiza com o fim de conseguir uma série de objectivos, políticos e outros.

Normalmente, mesmo que não seja de maneira exclusiva, esta definição é aplicada à combinação de actos com derramamento de sangue ou de atentados contra a vida humana, realizados por parte de organizações ou indivíduos com a intenção de exercer coação para alcançar suas aspirações.

Diferentemente dos actos de delinquência comum, o terrorismo é movido por objectivos. Sua pretensão não é mais do que criar uma situação de caos e terror através da qual as demandas possam vir a ser concretizadas.

Isto, em termos muito simples. Muitas definições e complexas.
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De Schmeichel a 16.11.2018 às 18:39

Eu ouvi um advogado a dizer que a utilização do terrorismo permitiu p.ex a detenção a um domingo, e que acreditava que a base de terrorismo iria cair... eu sinceramente entendo o terrorismo mais como uma questão política e que não se aplica neste caso, como não se aplicam aos casos de extorsão das máfias.
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De Rampante a 16.11.2018 às 18:40

Caro Schmeichel,

O "problema" é que Portugal é um pais de "brandos costumes" e qualquer pessoa associa terrorismo tão só e apenas a actos praticados por grupos políticos extremistas que recorrem à violência contra a população para fazer valer as suas ideologias (IRA, ETA, Hammas, FP 25 de Abril, Al-Qaeda, etc...)...

Na realidade é "difícil" de catalogar o que é terrorismo e o que não é, pois como o Schmeichel bem exemplifica, muito actos "mais simples" são puro terror aos olhos das vitimas (violação, tentativa de homicídio, assaltos violentos, etc...).

Assim sendo, o que é terrorismo e porque é este ataque considerado terrorismo?
Cada Estado possui diferentes maneiras de definir terrorismo e Portugal dado ser um país onde a violência não é normalmente extrema, possui uma definição de terrorismo bastante estreita, ou seja, não é fácil algo ser considerado terrorismo.

Existem certos preceitos a "cumprir", como por exemplo, tem de ser praticado por 2 ou mais pessoas e tem de possuir um carácter premeditado.
Isto pode parecer "estúpido", mas a realidade é que a Lei tem de dar definições às coisas.
Como curiosidade, na maioria dos países é possível haver terroristas "solitários" (por exemplo os que fazem massacres em escolas nos USA), mas em Portugal um "lobo solitário" não pode ser considerado terrorista.

Mas como dizia eu, Portugal é um pais de "brandos costumes" e tem sido difícil aos legisladores chamarem as coisas pelos verdadeiros nomes, por exemplo, o ataque ao Mea Culpa foi um claro acto de terrorismo que nunca assim foi chamado, aliás, parece que a palavra terrorismo foi vergonhosamente banida da legislação portuguesa após o caso das FP 25 de Abril.

No entanto os tempos agora são outros e perante o mediatismo do caso, exigia-se ao MP "catalogar" correctamente este crime (de Alcochete) e efectivamente, pela descrição da Lei e face aos factos conhecidos, este foi mesmo um acto terrorista.
O que peço e exijo agora é que o MP, após este caso, perca a vergonha de vez e passe a actuar igualmente em todos os casos que assim se enquadre na Lei.

Assim, e a meu ver (pelo que é conhecido publicamente):
- Alcochete foi terrorismo (cometido por um grupo organizado e acto premeditado)
- O ataque ao hotel do Ajax foi terrorismo (cometido por um grupo e acto premeditado, pese embora não se saiba se o grupo estava organizado ou não)

Cabe agora ao MP fazer cumprir a Lei (em Alcochete está a fazer cumprir), e cabe-nos a nós Sociedade, exigir que não haja tratamento desigual em situações semelhantes... agora e no futuro...

Cumps
Rampante

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De Schmeichel a 16.11.2018 às 19:14

Caro Rampante,

Excelente comentário! Muito factual e explicativo.... raro nos dias que correm.

SL
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De HY a 16.11.2018 às 21:07

Caro Rampante, a coisa não é tão simples. Ha muitos bons juristas que põem em causa que se trate de um caso de terrorismo, por lhe faltar o elemento de pretender intimidar um grupo social, a não ser que se entenda que afinal aqueles imbecis queriam aterrorizar todos os sportinguistas. Sem esse tipo de elemento, qualquer crime de violência colectivo passa a ser terrorismo. É talvez excessivo...

Mas não havendo um crime de hooliganismo, talvez prevaleça a sua interpretação. Eu não me inclinaria para aí...
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De Rampante a 16.11.2018 às 21:51

Caro HY,

óbvio que nada é simples, mas se formos à fria letra da Lei, podemos considerar terrorismo, que basicamente é o que o MP fez.

Note que após o 11 de Setembro a UE apelou a que os países membros se actualizassem nos seus códigos penais face às novas realidades do terrorismo.
Portugal em 2003 acabou por fazer a "sua" Lei de Combate ao terrorismo.

Nessa Lei podemos ler:
Considera-se grupo (...) terrorista todo o agrupamento de duas ou mais pessoas que, actuando concertadamente, visem (...) intimidar certas pessoas, grupos de pessoas ou a população em geral (...).

Ora, daqui e por aquilo que é do conhecimento publico, o ataque de Alcochete pode ser interpretado como um acto praticado por um grupo terrorista, pois, estamos a falar de mais de duas pessoas (cerca de 40) que concertadamente (basta ver que houve planeamento) visavam intimidar certas pessoas (uma equipa de futebol).

Ou seja, no nosso senso comum, podemos não considerar terrorismo, mas à fria letra da Lei, é natural que o MP considere este como sendo um acto praticado por um grupo terrorista.

O "problema" aqui é que não estamos habituados a esta interpretação da Lei, não sei porque motivo, pois têm existido diversos casos em Portugal que cabem nesta interpretação.

Quanto ao crime de hooliganismo (que não existe em Portugal nessa definição), existe o enquadramento legal da violência no desporto que se poderia pensar adaptar, no entanto é impossível, pois a legislação acerca da violência no desporto apenas se aplica a crimes praticados em recintos desportivos aquando da realização de eventos desportivos.
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De Pacheco a 16.11.2018 às 19:44

Curioso que quando o Bruno ainda não estava no processo, os Brunistas alinhavam todos na tese do terrorismo mas agora, como com ele lá, o Sporting já não pode usar isso contra as rescisões, antes pelo contrário, já põe em causa.
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De Julius Coelho a 16.11.2018 às 20:54

Num pais de brandos costumes e de tótós qualquer coisa como Alcochete é terrorismo , o terrorismo moderno e portugues sem inspirações politicas ou religiosas quizá sejam apenas inspirações clubites .

O IRA e o Sendero Luminoso ao pé do que aconteceu em Alcochete são organizações minusculas , Portugal e os portugueses brincam com o fogo porque nao têm mais nada com que se entreter principalmente quando se trata da CS que dá tanto valor ao tipo de terrorismo praticado em Alcochete como um acidente de um tipo que caiu de bicicleta ou num roubo de meia duzia de euros a uns idosos.

É a comunicaçao de imbecis para imbecis.

Ou então existe de facto a conveniencia como pano de fundo , camuflada e tudo e todos nao passam de marionetas ou de robositos como eu costumo intutular.

Nao me revejo no grupo dos imbecis.

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De Rampante a 16.11.2018 às 22:03

Caro julioscoelho,

é precisamente por vivermos num pais de brandos costumes que se tem dificuldade em considerar esta e outras situações como actos terroristas (incluindo o ataque ao hotel do Ajax)...

Quer se goste ou não, o que aconteceu enquadra-se em acto de grupo terrorista, interpretando a Lei.

Chame-me de tótó com toda a liberdade, mas estou em Portugal, não estou na América do Sul e aqui sigo as Leis de Portugal (e da União Europeia).

Quanto à Lei, se tiver duvidas, lei-a as minhas respostas anteriores.

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De Julius Coelho a 16.11.2018 às 23:08

Lei ? Rampante?

Que leis em Portugal? As mais brandas do mundo inteiro?

Um tipo matar alguem ou matar 100 pessoas é igual , apanha os mesmo 25 anos , matou uma e as outras 99 foram de borla.
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De Pacheco a 17.11.2018 às 16:35

Ora aqui está o melhor exemplo do que dizia. Tu foste o maior defensor da tese do terrorismo aqui no camarote, é preciso ter lata.
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De Julius Coelho a 17.11.2018 às 17:53

Meu caro deve estar a confundir-me nem eu nem o Indiana Julio jamais poderiam escrever comentarios no apoio á tese do terrorismo do que se passou em Alcochete , nao sou assim tão tótó, mas qual terrorismo da ETA , do IRA do Estado Islãmico? da FARC? Qual deles?
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De Pacheco a 17.11.2018 às 23:22

Qual deles? Do Brunistão!

Não me vou dar ao trabalho de desenterrar posts teus de há meses, mas lembro-me de usares a tese de terrorismo para defender que era algo imprevisível, logo o Sporting não teria culpas em não se ter acautelado para o que aconteceu, pelo que os jogadores não tinham argumento válido para rescindirem com o clube. Lembro-me bem de usares este argumento várias vezes.

Agora que já não dá jeito, já pões em causa ser ou não ser terrorismo, né?
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De Julius Coelho a 18.11.2018 às 02:01

Caro Pacheco esta de facto a confundir ou nao se recorda do que escrevi, sempre defendi que isto nada tem a haver com organizaçao terrorista , por muito que fossem de extrema complicaçao aqueles minutos no balneário nada tem a haver com terrorismo , ninguem morreu , existiram algumas (poucas) agressões fisicas em que resultaram alguns ferimentos ligeiros , o mais notado o de Bas Dost que teve que ser suturado mas na semana seguinte pode jogar a final.
Inclusive em nenhuma de tantas imagens que esforçadamente a CS tenta conseguir para a sua deplorável campanha nao se vê uma unica agressão a ninguem, correrias , ameaças e tochas claro que sim e um puto com um cinto nada mais .Inclusive vê-se muitas conversas diria que excessivas entre elementos invasores e outros da segurança do recinto e até o insólito que aí ja nao convem a CS comentar , vê-se um dos elementos encapuzados meter-se debaixo do Porsche do Nelson para tirar de lá uma tocha que tinha sido atirada para lá ( a preocupaçao "terrorista" do carro nao arder!!!!)

Inclusive escrevi que mais terror viveu a Academia (eu estava presente) quando um bando vindo da Luz a invadiu á pedrada interrompendo um jogo de juniores com os jogadores e publico a correrem apavorados numa enorme confusão onde inclusive houve tiros disparados pela GNR de serviço ao jogo.

O que eu escrevi , porque debatia-se o tema rescisões principalmente com a lampionagem conivente , é que deviam decidir-se , porque se o tribunal decretar pelas leis portuguesas terrorismo nesse caso o Sporting SAD ficaria ilibado e os jogadores nao teriam justa causa por o terrorismo ser considerado ataque de surpresa, Escrevi tambem que se derem justa causa aos jogadores que se abria uma caixa de pandora , apartir desse momento os clubes irão ficar "á rasca" com os contratos milionarios dos jogadores por esse mundo fora , porque só basta um qualquer grupo atacar forte durante um treino para que eles possam rescindir por justa causa.
Escrevi tambem que na America do Sul onde vivi varios anos e fui treinador o que aconteceu em Alcochete é o pao nosso de cada dia , assisti pelas televisões e tive conhecimento de situações bem mais graves e nenhuma delas foi considerada terrorismo.
Ataque de hooligans claro que sim mas nada a haver com organizações terroristas.
Terror viveu uma equipa do Peru a U que por ter perdido um jogo importante contra o Alianza os adeptos esperaram o autocarro dos jogadores numa gasolineira e foi o bonito , agressoes violentas , pontapes , pauzadas e varios no hospital e ninguem rescindiu , no Mexico matam jogadores por más prestações nos jogos .Nas distritais então é o fim do mundo.

Eu proprio vivi momentos de enorme tensão em campos adversarios de equipas indigenas no centro da selva Amazonica , em que ja tivemos que largar os equipamentos e apetrechos e correr a bom correr para os barcos para salvar a pele com uma multidão enfurecida atras de nós .

Eu comento sempre os varios assuntos de forma sustentada mas sempre coerente com as minhas ideias.

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De Luis Vicente a 16.11.2018 às 17:43

"O desconhecimento da lei,não aproveita a ninguém "
Lei sobre o terrorismo.
Lei 52/2003 publicado no Diário da República 192/2003 no dia 22/8/2003
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De Anónimo a 16.11.2018 às 19:23

Comentário apagado.
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De Luis Vicente a 16.11.2018 às 19:36

O gajo da foto não se esconde atrás de um pino.
Esse gajo da foto teve de fugir de Portugal com a família,para lutar pela liberdade e Democracia
Liberdade que infelizmente é usada como imbecis como tu,que todos os dias conspurcas uma casa que não é tua.
Imbecil!!!!
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De Cris Dileo a 16.11.2018 às 19:47

Sem ser jurista, à partida tambem considero a acusação de terrorismo descabida, mas admito que a definição juridica seja diferente do que julgamos ser terrorismo.

Agora a minha duvida é a seguinte - se é assim que outros casos de terrorismo já existiram em Portugal e quantas pessoas ou organizações já foram julgadas/condenadas por terrorismo ?
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De JCR a 17.11.2018 às 01:37

PARTE 1:

A foto, só mostra 1 actor, digno dum Óscar...mas de filmes de terror..."obrigadinho meus bananas, por continuarem a adorarem-me, eu tenho trombas de santo, o juíz também acreditou nisso, mas já estou a pensar mas é em pirar-me, dado nem sequer me terem apreendido o meu passaporte, melhor do que isto, não há, continuo a pensar que sou o maior, e deram-me estes benefícios para que eu possa continuar a pensar assim"!

Caro Rui Gomes, ontem, vi nalgumas TVs, que havia jornalistas que já tinham em seu poder, até já estavam a ler, tendo mesmo alguns concluído essa leitura, o documento de acusão do MP, creio que anda à volta das 144 páginas, senão me engano. É possível este blog, colocar aqui esse documento para nossa consulta, dado ao que parece, terá sido tornado público, porque se assim não fosse, os jornalistas não tinham dito que já tinham lido isso, mas senão for possível colocar a totalidade do despacho de acusação, aonde é que se pode obter esse documento? É que, pelo que foi mencionado pelos jornalistas, existem ali detalhes deveras ilucidantes, de por 1 lado, as dificuldades da investigação, em por exemplo, aceder ao telemóvel de Bruno Jacinto, porque não há "software" em Portugal, para descodificar esse telemóvel ou o programa de mensagens que BJ usou, segundo o que diz no despacho, por outro lado, mostra muito específicamente, a violência que foi cometida pelos 40 terroristas, dizendo até que chamaram ao Paulinho, de "é o aleijado", era muito interessante poder-se obter essas 144 páginas, esse documento com o despecho de acusação, na sua totalidade, seria muito útil a todos nós!

Agora neste momento, a CMTV está a mostrar as imagens, em exclusivo, de 9 câmaras dentro de Alcochete, aonde filmaram as agressões na Academia, até se vê um dos terroristas, com 1 cinto na mão - que foi o que previsivelmente, atacou Bas Dost -, a dar também com o cinto, no carro do Nélson, o treinador de guarda-redes, tendo o carro ficado danificado, de facto, perante as imagens que as câmaras que a CMTV estão agora a mostrar em exclusivo, chamar aos 40 de terroristas, é pouco!

E convém não esquecer, que segundo se sabe, dos que atacaram Alcochete, 4 são menores, e logo assim, não terão acusações, se estiver correcto, e ao parece, 7 ainda estão a monte, estando 2 em Angola, a GNR ao que parece, não os conseguiu apanhá-los, o que é pena!
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De JCR a 17.11.2018 às 01:38

PARTE 2:

O que é que agora, com estas imagens, o ferveroso anti-CMTV, mas asqueroso e lunático Eduardo Barroso, qual fudamentalista do Moçambicano lunático destituído, vai dizer, após ante-ontem, ter chegado a duvidar das imagens que a CMTV mostrou do início do ataque, com os terroristas na estrada a caminho da Academia, chegando mesmo a perguntar se a TVI24, que foi a estação de TV aonde ele ante-ontem esteve, não tinha também imagens, vai ele agora também dizer, que estas imagens foram manipuladas pela CMTV, conforme ele ante-ontem mencionou, porque quem faz 1 pergunta daquelas, só quer mesmo dizer que as imagens da CMTV são manipuladas? Será que ele não terá vergonha nas trombas, e irá fugir à realidade, qual louco acéfalo, por ser 1 fanático fundamentalista? É que agora, ele já não pode dizer que as imagens são da CMTV, relembro aqui, que as imagens, são do interior da Academia, através de 9 câmaras de video-vigilância, Eduardo Barroso fazia uma boa acção a nós todos, e emigrava, Portugal, não precisa cá de loucos, não vale tudo, para fazer com que as pessoas, não fiquem a conhecer as verdades, e a partir de ante-ontem, qualquer programa aonde esteja Eduardo Barroso, eu não o vejo, e se fosse a CMTV, punha-lhe 1 processo em cima por difamação, porque ele acusou a estação de TV, de manipulação, pura e simplesmente!

Perante as imagens que a CMTV está agora, às 1:30 da manhã, tendo começado antes da meia-noite, a transmitir, continuo a não entender a passividade de Frederico Varandas, em não pura e simplesmente, expulsar as claques do SCP, mas como nenhum dos 6 candidatos às últimas eleições, nada mostraram fazer contra as claques, desiludindo-me completamente, logo, não irei esperar nada que FV vá fazer, continuando assim o SCP a ser gerido, por claques, tendo agora elas cada vez mais rédea solta, mediante violência e crimes...e se calhar, no próximo jogo de futebol em Alvalade do SCP, o "milagre" de chover cocaína na "casinha" da Juve Leo, vai novamente acontecer, já só falta alguém mesmo, sem 1 pingo de vergonha nas trombas, vir dizer que chove lá droga por milagre, mas no estado presente do mundo, começo a suspeitar que já começa a valer tudo, mas quem terá o maior sofrimento com a inacção de FV, relativa às claques, será o SCP!
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De LG a 17.11.2018 às 12:01

Continuando o post do Rampante, acima: como ele diz, a legislação penal portuguesa, à semelhança do que aconteceu noutros países europeus, foi alterada após o 11/09 (há uma Decisão Quadro euopeia que "obrigou" os Estados Membros a alterar a legislação interna.
Na interpretação, se lermos a lei literalmente os factos cabem na norma. Mas na interpretação recorre-se a outros meios, como a análise dos fins da norma. E a norma foi criada para estes factos? Não me parece. Mas a letra da lei permite essa interpretação, que ao que parece já terá sido sufragada pela Relação de Lisboa em sede de recurso(s) do despacho que decretou a prisão preventiva. Caberá aos advogados dos arguidos defender que o elemento teleológico é mais importante que o literal.

Lendo a acusação, parece que dificilmente quem participou nos ataques escapará a penas de prisão, pesadas. Já quanto ao BdC, a prova parece bem mais fraca. Muito testemunho indireto, muita indução.

e a acusação em si é muito fraca, mostra incompetência de quem a investigou/tratou

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