Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Foi um «derby», com o respectivo leque de paixões, mas não foi um jogo de futebol de "encher o olho", muito pelas preocupações defensivas das duas equipas que tiveram o efeito de limitar os espaços e impedir um maior espectáculo ofensivo.
O Sporting até entrou muito bem no jogo, a exercer muita pressão no Benfica, surge a grande penalidade e o golo, e daí em diante quase não se viu no último terço do terreno, em termos de ameaçar a baliza "encarnada". O Benfica reagiu, muito naturalmente, numa tentativa de recuperar o marcador e apesar de alguns lances com algum perigo, também não deslumbrou ofensivamente.
No início do segundo período viu-se um Sporting mais agressivo mas foi sol de pouca dura. O Benfica acabaria por empatar a partida num lance de bola parada, em que Rui Patrício não teve hipótese alguma.
Ninguém foi verdadeiramente brilhante esta noite em Alvalade, embora alguns jogadores tenham feito um bom trabalho ao longo dos noventa minutos. Gostei particularmente de Alan Ruiz, que apesar de não ter ameaçado a baliza adversária trabalhou muito e quase sempre bem. Dá fortes indicações de estar integrado na equipa e movimenta-se bem nas costas de Bas Dost.
Não valerá a pena falar dos laterais, especialmente de Jefferson, mas Coates e Paulo Oliveira - a única surpresa no onze inicial de Jorge Jesus - estiveram em muito bom nível e não deram espaço a Mitroglou e companhia.
O empare nada alterou no que diz respeito ao Sporting, mas é favorável ao Benfica por lhe permitir manter a liderança.
P.S.: O penálti contra o Benfica, foi o primeiro desta época na I Liga.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.