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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Pouco mais tenho para dizer sobre este homem que insiste em não colocar em campo a melhor combinação de talentos à sua disposição. Portugal qualificou-se para os oitavos-de-final apesar dele e não há razões algumas, neste momento, para sentir muito optimismo quanto ao jogo que nos espera, no sábado, diante da Croácia, que não só venceu o seu Grupo, como derrotou a poderosa Espanha no processo.
Fernando Santos explicou a sua estratégia defensiva nos últimos 15/20 minutos do embate com a Hungria, preservando um empate e arriscando terminar no segundo lugar e a ficar no lado dos "tubarões" - a começar com a Inglaterra - uma situação apenas evitada depois da Islândia ter marcado o golo da vitória nos descontos, quando o jogo de Portugal já tinha terminado:
«Há que realçar a qualificação porque esse era o primeiro objectivo. A partir dos 80 e poucos minutos, eles não quiseram jogar mais. Ainda fomos lá tentar roubar a bola, evitar que o guarda-redes perdesse tempo, mas eu próprio queria um pássaro na mão e não dois a voar. Não estou maluco! Foi por isso que entrou Danilo.
Duas situações que não compreendo e que nada se relacionam com o proverbial "puxar a brasa à minha sardinha": Cédric Soares defende melhor do que Vieirinha e faz a ala ao limite, em vez de cortar sempre para o interior e raramente efectuar cruzamentos. Adrien Silva é um excelente jogador e não merece o tratamento de que está a ser alvo. Com a sua experiência, é incompreensível a opção pelo miúdo Renato Sanches, já para não evocar João Moutinho no onze titular.
Nem dá para prever a equipa que vai entrar em campo no sábado. A julgar pelo que se viu até agora, será mais do mesmo, com o inevitável sofrimento à nossa espera. Um cínico até diria que seria melhor ele demitir-se antes do jogo, para Portugal ter alguma hipótese de vencer.
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