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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Algumas considerações de Rúben Amorim no final da partida com o Leça - vitória por 4-0 do Sporting - que permite o apuramento para as meias-finais da Taça de Portugal:
Ainda a derrota com o Santa Clara:
"Em relação ao último jogo, obviamente que gostava de lá estar para dar a cara. Até nisso tenho tido azar e sorte. Na altura, em que tivemos mais derrotas, era o Emanuel a falar. Não tinha o curso [nível IV de treinador]. Foi difícil para mim. É muito mais difícil para um treinador estar em casa 90" a ver a equipa jogar, muito mais do que estar em casa sem sintomas de covid-19. Isso é mais prejudicial para um treinador. Por isso é que hoje veio o plantel todo. Sabemos que não fomos a equipa que costumamos ser naquele jogo. Há que melhorar os aspectos que falharam naquele fim-de-semana.
Falhámos na agressividade. Essa é a base da nossa equipa. Eles jogadores perceberam-no. Em tantos jogos, ter um dia assim, foi mais difícil para mim por não estar lá. Assim que os vi, disse-lhes que faltou agressividade e intensidade, por norma muitas altas na equipa. Foi óbvio. Os adeptos? É normal que fiquem desiludidos por não verem isso na nossa equipa".
Sobre o Leça:
"Pensámos que jogariam numa linha de cinco defesas, mas foram pressionando na frente. Fomos rigorosos, não demos grandes oportunidades. Eliminaram duas equipas da I Liga, por isso o Leça está de parabéns pelo que fez".
Sobre Ricardo Esgaio:
"O Esgaio não tem de provar nada a ninguém, dentro do que é negativo da derrota [com Santa Clara], foi bom para eles perceberem que tudo muda, que o futebol é instável. O Esgaio é um grande jogador. A minha opinião é a que mais importa. Se há jogador que levava para qualquer sítio era ele. Se não querem sofrer nas redes sociais não as tenham... Porro não se sentiu preparado. Esta fase de recuperar da lesão... Sentiu o stress de ir a Espanha pela morte de um familiar. Felizmente não agravou o problema".
Considerações de Bruno Tabata, que rubricou uma boa exibição coroada com dois golos...
"A nível pessoal foi bom mas a nível coletivo também, foi o mais importante. Precisávamos avançar para as meias-finas e o nosso objectivo foi cumprido. O Sporting tem de estar em todas as frentes e é para isso que cá estamos, para brigar sempre.
Temos muito mérito. A equipa que jogou não é a mesma que joga sempre, mas abordámos as jogadas sempre com a agressividade que o Míster pediu e nós vivemos disso. Só assim vamos conseguir conquistar as coisas grandes.
É natural as críticas com a última derrota. Nestes quase dois anos não estamos habituados a perder mas acabou por não mexer em nada... trabalhámos da mesma forma, brigámos da mesma forma e não sentimos ter de dar resposta nenhuma hoje. Tivemos de dar resposta porque vestimos esta camisola, isso é o mais importante".
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