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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Esta história do futebol 'ferozmente' colectivo é uma chatice. Em especial, havendo equipas que têm individualidades competentes para fazer a diferença e que as obriga a pôr de parte o talento para se dedicarem a tarefas exclusivamente defensivas. Dois empates a zero golos consecutivos, com dois campeões do Mundo, avaliam positivamente esse desempenho de algum modo menos vistoso da Selecção Nacional, mas deixam-nos na boca com um sabor a pouco. Dispor de Cristiano e de geniozinhos como Bernardo, Félix, Fernandes, Diogo Jota ou Trincão, sem que em três horas se veja um lance de autor que nos levante do sofá, torna-se frustrante. É o preço a pagar para não perder e, em simultâneo, a renúncia à possibilidade de ganhar.
Certo é que voltámos a não baquear no Stade de France em Paris e só não vencemos desta vez porque o engenheiro não tirou da cartola o coelho de 2016: não há um Éder todos os dias. Ontem, perante a muito evidente baixa de forma de Bernardo Silva, não sei se meter Trincão em campo mais cedo não teria feito o estrago que os franceses mereciam. Afinal, só não perderam porque Pepe partiu em fora de jogo, por centímetros, para o golpe de cabeça que nos daria a vitória. Agora, é tempo de não exagerar no colectivismo, de animar a malta e de apostar claramente no ataque para derrotar os suecos, na quarta-feira. E que CR7 regresse aos golos, que estão faltando...
Cavani fechou contrato com o Manchester United, por duas épocas, recebendo 8 milhões de euros por cada e mais outros 8 de prémio de assinatura. E com isso ficou tudo explicado sobre a sua imaginária vinda para o Benfica e para as histórias da carochinha que nos contaram.
E a propósito de Benfica, sabem o que me faria rir ainda mais do que ver o Bruno Varela convocado por Fernando Santos? Que Jorge Jesus conseguisse recuperar Ferreyra. Sim, eu sei que há realidades que nem Deus tem o poder de mudar, mas...
Excerto da crónia de Alexandre Pais em Record.
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