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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O futebol profissional evoluiu para uma indústria que move muito dinheiro. Daí que a qualidade do futebol esteja relacionada com o poder económico dos países mais ricos. Neste contexto, Portugal, pela sua dimensão física económica, não está de modo algum no primeiro pelotão.
Mas há factores que colocam o futebol nacional, num patamar relevante a nível europeu. Isso deve-se, em grande parte, a uma apetência natural para a prática da modalidade, acompanhada por escolas de formação de excelência. Neste contexto colocamo-nos como país formador que prepara talentos a nível interno, tendo como foco a exportação.

As finanças dos clubes portugueses, dependem da exportação dos talentos nacionais e de alguns contratados no exterior, quando ainda não atingiram valor proibitivo. Daí que a descoberta de atletas com potencial seja muito importante. O Sporting tem estado a fazê-lo com algum êxito, como demonstram os casos de Gyökeres e Hjulmand, entre outros. Por aí se deve continuar.
Investir na prospecção é fundamental, mas como diz Salgado Zenha, está cada vez mais difícil, porque o valor de jogadores com potencial está cada vez mais difícil, pela inflação dos preços. Entendo que a descoberta desses talentos tem de ser precoce, e a contratação tem de ser feita fora dos picos do mercado.
Sobre os direitos televisivos, tem de haver uma distribuição mais justa, sem esquecer que os três grandes são, pelo seu número, os que garantem mais audiências. Esta tem de ser a base da discussão.
Texto da autoria de Nação Valente
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