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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um dos maiores defeitos de Vieira na liderança do Benfica foi a forma como se aproveitou do cargo para tratar dos seus negócios e demandas pessoais. O outro assentou na sua personalidade de ‘novo rico’, que não lhe permitiu traçar uma linha ética na actuação enquanto presidente.
Os seus mais próximos, na gestão geral do clube, pecaram também por omissão. Ninguém contrariava o líder, que punha e dispunha a seu bel prazer.Há um traço comum em todos os processos e polémicas que ainda assolam o Benfica: o quero posso e mando de Vieira, que poucos limites conhecia, mesmo no plano da legalidade.
A forma como um presidente do Benfica permitiu a entrada no seu círculo mais fechado de gente como César Boaventura - e de outros da sua igualha – resulta nestes processos onde, mesmo que não directamente implicado, se suja a imagem deste grande emblema.
Vieira já passou à história. Mas a história do Benfica sob o seu comando continua a ser escrita em acusações e sentenças judiciais.
Para um observador mais desapaixonado, a sensação que se instala é de que ainda existe um icebergue por desvendar, debaixo de cada caso levantado na justiça. Um dia, alguém logrará atar todas as pontas soltas.
Artigo da autoria de Octávio Ribeiro, em Record
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