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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não dissimulo a minha grande admiração por Cristiano Ronaldo e, sobretudo, o enorme orgulho por termos um futebolista português formado no Sporting a atingir níveis de performance quase inimagináveis. Quando se pensa que já tudo fez, ele tem o condão de nos supreender e fazer ainda algo mais e de forma brilhante.
No dia (ontem) em que chegou aos 300 jogos com a camisola do Real Madrid, Cristiano Ronaldo registou mais um "hat-trick" na goleada ao Getafe, por 7-3, conseguindo fixar 2014/15 como sendo a melhor época da sua carreira, ao apontar 48 golos na "La Liga" para um total de 61 em todas as competições, em 54 jogos, uma impressionante média de 1,05 golos por jogo. Nas 300 partidas pelos "merengues" regista 314 golos.
Esta marca supera a até agora melhor época de 2011/12, quando marcou 60 golos em 55 jogos. A sua menos brilhante época ao serviço do clube da capital espanhola foi em 2009/10, quando, devido a lesão, participou apenas em 35 jogos, marcando uns "modestos" 33 golos.
Com esta realização, assegurou o seu terceiro "Pichichi" - o prémio de melhor marcador da Liga espanhola - em seis épocas no Real Madrid e a sua 4.ª Bota de Ouro. Em termos de clube, fica apenas a 9 golos do registo histórico de Raúl, como o melhor marcador de sempre do Real Madrid.
Se na história do futebol português nunca houve um futebolista do mesmo calibre que Cristiano Ronaldo - com todo o respeito que o também lendário Eusébio merece - duvido muito que apareça outro no futuro. No entanto, uma questão de impossível equação que sempre me intrigou: o que faria Fernando Peyroteo no futebol moderno ?
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