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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Quando os nossos atletas subirem ao relvado do Jamor na final da Taça de Portugal suponho que João Mário estará entre eles.
Observarei cada um que enverga a camisola do Sporting naquele Estádio mítico, onde apenas os que vencem têm encontro marcado com a História e grandes jogadores não tiveram o privilégio de subir a escadaria para receber e levantar a taça.
Depois, durante algum tempo, fixar-me-ei naquele que se tornou o jogador que sigo com maior atenção: João Mário. Admiro-o pela volúpia como procura a bola e é capaz de apontar o caminho, como pressiona o adversário, recupera o jogo e o conduz, seguro e sereno como se tudo aquilo fosse a coisa mais natural do mundo. E, no entanto, tem uma multidão de adversários a rodeá-lo em cada metro quadrado do campo.
Falta-lhe criatividade, há quem exclame. Pois será, mas ali dificilmente haverá jogada que se perca. Revela intensidade quanto baste. E, depois, com um-dois-três toques põe a equipa galgar o relvado e a grande área, de súbito, fica ao alcance de um movimento oportuno e audaz, enquanto o guarda redes adversário grita pelos seus companheiros.
João Mário faz todas as posições da linha média com competência, mas para 10 falta-lhe ainda um lampejo de génio e de improviso. A 6 é de elevada eficácia pois interpreta o jogo alguns segundos antes dos demais, sabe posicionar-se no terreno e sair a jogar no transporte ou na distribuição. Hoje por hoje será um 8, pois possui qualidade técnica, é sábio na movimentação, domina os tempos do jogo e passa a bola com mestria.
André Carreira Figueiredo refere que nos sub-15 chegou a jogar a defesa central e assinala-lhe o espírito de liderança e de capitão de equipa.
Estou confiante que João Mário revelará a “marca” da Academia de Alcochete em cada momento do jogo da final do Jamor frente ao Braga.
E absolutamente convicto que demonstrará toda a sua capacidade como jogador de futebol, o “saber ser”, o “saber fazer” e o “saber estar” nos diferentes contextos do jogo, contribuindo para a nossa vitória na Taça de Portugal (2015) !
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