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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O ano de 2021 ficará como um capítulo altamente positivo na história do Sporting CP e do desporto nacional. Arrasámos nas modalidades, inclusive a nível europeu, e conquistámos três títulos em quatro no futebol profissional, com a proeza de ganharmos a Primeira Liga, feito que não se verificava desde 2002. Penso estar certo, ao afirmar, que nem em sonhos esperávamos tamanhos êxitos.
Desportivamente brilhante, portanto, deve-se, prioritariamente, à competência e empenho de todos os nossos atletas e dos seus técnicos, mas também às condições proporcionadas pelas estruturas de apoio, à frente das quais se encontra o presidente Frederico Varandas.
A revolução feita no futebol profissional, sob a batuta do técnico Rúben Amorim, em boa hora contratado, apesar de muito contestado pelos catedráticos em tudo o que mexe, e que auguravam o pior, pelos motivos mais irracionais. Mas para além da sua competência, o nosso “míster” encaixou como uma luva no projecto que lhe terá sido apresentado pela “estrutura” dirigida por Hugo Viana, com o beneplácito da Direcção.
Este projecto, predominantemente assente em jovens com potencial, muitos deles vindos da nossa formação, tem de ter continuidade, para que as vitórias sejam uma constante e não apenas um mero episódio passageiro. Nesse sentido, tudo deve ser feito para manter a equipa que lhe dá corpo, nomeadamente o técnico. A percepção que tenho é que Rúben Amorim está empenhado em cimentá-lo, até atingir patamares bem mais elevados, e antes de, eventualmente, partir para outros voos.
Para além de quem trabalha directa e exclusivamente no terreno, é imperativo que haja estabilidade. Nesse sentido, parece-me importante que se mantenham os actuais órgãos sociais, que iniciaram o projecto, e que em condições muito difíceis recuperaram o Clube do buraco negro, onde tinha caído.
Além de terem aberto as portas ao êxito desportivo, estão a fazer um trabalho exemplar (que precisava de ser muito mais divulgado) na recuperação financeira do Clube, sem a qual a componente desportiva não pode de modo algum ter sucesso. A decisão cabe aos associados, que em momentos decisivos, costumam ter bom senso.
O Leão, meio anestesiado durante muito tempo, está, de novo, a mostrar a sua raça. O que se pretende é que a mostre feroz e permanentemente, e não apenas em “fogachos”, com a consciência que haverá muitas dificuldades, e que não pode voltar a adormecer.
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