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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Este post é do meu colega redactor NAÇÃO VALENTE.
Bruno Miguel, fez uma pausa na sua natureza, para limpar a imagem. Daí todo o frenesim directivo a que se está a assistir. Novo director de futebol, abandono do banco, corte das regalias aos malvados da Juve Leo, a "promoção" a porta-voz do octogenário Fernando Correia, e o que virá a seguir.
E parece já ter paralisado o presidente da Mesa da Assembleia Geral. Marta Soares, depois do número nas televisões no auge da crise, parece cada vez mais uma barata tonta ou um pateta triste. Tanto faz. Se não me engano, está pronto para dar outra pirueta. Se não for via petição, duvido que haja Assembleia Geral para demissão.
Bruno Miguel, que nesta guerra psicológica está a marcar pontos e a ganhar tempo, espera que passe a borrasca para aparecer, como é, renascido das cinzas. Ao invés, a oposição que já se ouviu falar mais grosso, parece paralisada e vai dando ténues sinais. Desta forma, não me parece que se vá a lado nenhum. Se tudo continuar nesta linha, o presidente-adepto vai tornar-se dono do Sporting, com a subtileza que pertence aos sócios.
Estão muitos milhões em jogo e ele não os vai largar facilmente. A não ser que a Justiça, que é muita lenta, descubra os esquemas de contabilidade paralela, para fins menos lícitos, que por ali parece imperar. E mesmo que o sucesso desportivo mais importante, isto é, no futebol, continue a subsistir nas ruas da amargura, há-de arranjar maneira para continuar a lobotomizar os adeptos ingénuos.
Como alguém disse, algures, sabe-se quando se entra numa ditadura. Não se sabe quando se sai. Um grande bico de obra.
A minha esperança está cada vez menos esperançosa. E salvo alguma surpresa, já estou a mentalizar-me para o fim do verdadeiro Sporting. Bye Bye.
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