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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Bruno de Carvalho referiu-se, na última Assembleia Geral do Sporting, aos que "esperam a cada deslize para como ratos atrás de teclados, cartazes, tarjas ou entrevistas atacarem o clube ou os seus profissionais". De seguida, garantiu que com ele, "não terão sucesso nem sossego". Imagina-se um Mata-Ratos, portanto.
O presidente do Sporting optou por designar alguns sócios com uma palavra que tem um significado antigo e que já foi utilizada em diferentes circunstâncias ao longo do tempo, e sempre de forma muito negativa. É que faz parte da nossa memória colectiva que ratos foram utilizados nas torturas nos tribunais da Inquisição, que ratos espalharam a febre bubónica ou que ratos eram os judeus segundo a ideologia nazi.
As técnicas de propaganda e de controlo de massas ensinam que um factor essencial para manter um grupo coeso é delimitar as suas próprias fronteiras, ou seja, definir quem nele pode ou não pode participar. Isto é, têm de se identificar os grupos destinados à exclusão. Já havia os "lambuças" e os “croquetes”, agora chegou a vez dos “ratos”. E, pelos vistos, há o Cavaleiro do Apocalipse, o Mata-Ratos.
P.S.: Falando-se de “ratos atrás de teclados” seria muito curioso conhecer a opinião do inesquecível “Bruno Gimenez (ou será Marioni?)” sobre esta matéria.
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