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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Conselho de Disciplina da FPF instaurou, finalmente, um megaprocesso disciplinar na sequência dos incidentes ocorridos no final do jogo do campeonato entre o FC das Antas e Sporting, realizado a 11 de Fevereiro.
Em causa estão agressões a Matheus Reis, levadas a cabo por funcionários da manutenção da publicidade estática do Estádio do Dragão, os denominados coletes azuis. O processo inicial incluía ainda factos como o arremesso de cadeiras de plástico para o relvado ou ainda o arremesso de um projéctil para dentro das quatro linhas.
No texto relativo ao processo disciplinar n.º 110 - 2021/2022 , são revelados os agentes desportivos relativamente aos quais o CD vai apurar as responsabilidades. "Instauração de processo disciplinar a João Paulo Vieira de Sousa, a Ricardo Manuel Vasconcelos Carvalho, a Carlos Miguel Alves Carvalho, à Futebol Clube do Porto – Futebol SAD, a Matheus Reis de Lima, a Manuel Silva, a Cláudio Filipe Nova e a Carlos Elias, por deliberação da Secção Profissional, de 17 de Maio de 2022, tendo por objecto factos ocorridos em jogo a contar para a Liga Portugal BWIN".
Entre os nomes referidos, João Sousa, Ricardo Carvalho e Carlos Carvalho são directores do FC das Antas, ligados à direcção de campo e de segurança.
Manuel Silva, Cláudio Filipe Nova e Carlos Elias são, ao que consta, funcionários de uma empresa contratada pelo FC das Antas que estavam de serviço no jogo, o que significa que foram eles os portadores de coletes identificados por parte das agressões, nomeadamente a Matheus Reis.
O Sporting, recorde-se, tem vindo a bater-se pela interdição do Estádio do Dragão, cenário que continua de pé, mas dependente da interpretação do Conselho de Disciplina.
Quase que apostava que tudo isto vai dar em muito pouco ou mesmo nada, tendo em conta o actual organismo disciplinar, o clube do Norte e até o próprio país, onde fazer justiça é coisa desusada.
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