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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Instado a comentar a ausência do avançado argelino frente ao Tondela, Rúben Amorim, no final da partida, teve isto para dizer:
"Não há caso nenhum... Há uma semana nova, o Slimani está junto das opções e será mais uma opção para o jogo com o Benfica. Não fez o último treino, pois ao ao longo da semana entendemos que não esteve ao nível daquilo que é exigido para ser jogador do Sporting. Coisas básicas... mas que são muito importantes. Mas não há caso nenhum. Tenho a certeza que o Hugo Viana e o presidente confiam em mim, na forma de liderar o grupo".
Entretanto, o Sporting voltou ao trabalho em Alcochete, com Slimani integrado no grupo.
O leitor acha que a "situação" está ultrapassada e que Slimani vai ser opção para o dérbi?
Veja-se a forma como Rúben Amorim lidou com o amuo de Slimani. O argelino percebeu que iria ser suplente em Tondela, o que lhe feriu o amor-próprio, mais a mais porque isso iria acontecer num jogo em que Amorim também deixaria Paulinho (o seu concorrente directo) no banco de suplentes. Como as novas tecnologias permitem hoje saber que o encabulado Slimani continuava com o equipamento sem ponta de suor, Amorim mandou-o recolher ao balneário e não o convocou. Após a vitória na Beira Alta, Amorim comentou a situação com a franqueza que o caracteriza: Slimani não havia treinado "ao nível exigido para ser jogador do Sporting". Outros, no seu lugar, teriam endossado a resolução do caso à administração, com tudo o que isso significa de impacto negativo no balneário. Mas Amorim resolveu a questão logo ali, deixando claro que nenhum dos seus jogadores "é má pessoa" e que todos têm direito a um mau dia. E, no primeiro treino do novo ciclo, as fotografias já exibiam um Slimani sorridente, pujante e predisposto à labuta…
Excerto do artigo de Bruno Prata, em Record
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