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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nunca ninguém acusou José Sousa Cintra de perceber de futebol, mas o seu optimismo, por vezes eufórico, mesmo enquanto presidente do Sporting, nunca foi condicionado por modéstia.
Em parte assente neste seu sentimento muito sportinguista e, porventura, também para agradar a Bruno de Carvalho, uma preocupação constante sua, teve isto para dizer sobre o desaire de ontem:
«É uma situação desagradável, mas acontece aos melhores clubes do Mundo, como o Real Madrid, o Chelsea... é um pouco preocupante, mas não é para ficar desiludido. E o nosso treinador, que é o melhor português, certamente irá tirar as ilações todas. Penso que este resultado até pode ser bom para mudar a forma de se encarar os jogos. O Sporting tem de se encontrar melhor e tentar ganhar os jogos nos primeiros minutos.
É claro que empatar em casa é como se fosse uma derrota, mas temos um grande plantel, bons jogadores para todas as áreas como ficou provado frente ao Real Madrid, em que demos uma lição de futebol. Ainda há muito campeonato, não há que desanimar».
Conhecendo bem a sua forma de pensar e agir, a exibição e consequente empate diante do Tondela, no seu tempo na cadeira da presidência de Alvalade, teria resultado numa implosão no balneário verde-e-branco, e até com alguma razão de ser. Chegou a fazer isso por muito menos.
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