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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Os Super Dragões e os seus mandantes são os donos de dinheiro proveniente da venda de bilhetes tanto no futebol como nas muitas modalidades do FC Porto que enchem pavilhões. São os donos de dinheiro que vem do ‘franchising’ de produtos do clube e, alguns dos chefes da claque, são também os padrinhos que dominam o negócio da protecção mafiosa na noite do Porto, de narcóticos e de um vasto conjunto de criminalidade bagatelar, mas sempre instrumental de crimes maiores e mais danosos.
O debate que um Estado de Direito Democrático tem a fazer sobre uma situação destas é simples. A lei tem de representar uma forte e verdadeira cerca sanitária sobre este tipo de criminalidade. O Estado tem de recorrer a todos os meios ao seu alcance para erradicar este tipo de bandos, que medram na sombra tutelar dos clubes, não apenas do FC Porto. Lei e Estado têm de enquadrar este tipo de fenómenos como o que efectivamente são, associações de malfeitores que vivem da intimidação e da violência, a começar, como se viu no caso de Igor Silva, dentro da própria casa, recorrendo à violência para eliminar adversários no processo de afirmação tribal do chefe. Há alguma dúvida?
Excerto do artigo de Eduardo Dâmaso, Director da Sábado, em Record
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