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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Bruno de Carvalho aproveitou a conferência de imprensa pós-jogo para falar do negócio com a NOS e também da decisão do TAS no caso Doyen. Limitei-me a escolher duas frases suas que me despertaram maior interesse, para comentar:
1.ª - O Sporting não tem três dias para pagar absolutamente nada. Se o Rojo um dia for vendido, aí sim terá três dias para pagar. O Sporting está a preparar um recurso, não terá efeitos suspensivos mas existem outros mecanismos.
Fomos eleitos para resolver as questões em função dos nossos timings. Neste caso, vou manter até ao fim que o Sporting tem toda a razão. Quem vai para os tribunais não é um fora da lei. O Sporting não rasgou qualquer contrato, já respeitámos muitos maus contratos para o Sporting. Do nosso ponto de vista o contrato com a Doyen não cumpre a lei.
Nada radical aqui, salvo confirmar o que argumentei há dias no intenso debate que teve lugar sobre a decisão do TAS. A questão dos três dias só fez confusão a quem não compreendeu a informação divulgada, já a ausência de efeitos suspensivos caso o Sporting recorra da decisão, também vem a confirmar os meus argumentos. No que diz respeito ao suposto recurso - cujo fundamento me ilude completamente - ainda está a ser preparado. E, claro, ninguém venha acusar o presidente de rasgar contratos, conceito inimaginável !
2.ª É preciso perceber que diziam que o Sporting era um clube que estava falido, que só durava três meses. Era um clube desmoralizado, conformado, abatido. Aquilo que começámos a fazer é a perceber o que temos em mãos. Agir com calma, sem stress. Estávamos a observar, a ver. Tem a ver com audácia. Dizem que a sorte protege os audazes. Trabalha-se e depois tudo vem por acréscimo. O que é importante é que, de uma vez por todas, compreendam a dimensão do negócio. O Sporting é uma marca de referência a nível nacional e internacional.
Há muitas coisas que me irritam sobre Bruno de Carvalho e perto do topo da lista está esta sua patética expressão que ele usa repetidamente: "Agir com calma, sem stress" !!!
A conclusão é óbvia: tudo fez parte de uma muito bem elaborada estratégia à espera que os rivais negociassem primeiro com as operadoras de televisão, para depois surgir o Sporting a colher os proveitos. Isto explica a inexistência de patrocinador nas camisolas e outras considerações. Tudo se fica a dever à audácia de Bruno de Carvalho. Nem é possível qualquer outra explicação e quem somos nós para duvidar da palavra do presidente do Conselho Directivo do Sporting. Ao fim e ao cabo, ele não mente todos os dias, apenas quando lhe surge a conveniência.
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