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O presidente e a sua circunstância

Leão Zargo, em 08.08.19

Frederico Varandas.jpg

Em breve conheceremos com maior rigor as consequências da derrota imposta pelo Benfica na final da Supertaça. O primeiro jogo da Liga, de súbito, tornou-se decisivo. Ou quase. Se correr mal, tudo pode correr mal. Até porque logo a seguir virá outra “final”. No Sporting, o futebol é o barómetro. Sinal de partida e de chegada.

O Clube apenas pode contar consigo próprio. A coesão da Direcção, a competência da equipa técnica, o profissionalismo dos jogadores e a motivação dos adeptos. Não haverá varinhas mágicas nem movimentos por baixo da mesa que resolvam a crise que se instalou. Nem vale a pena insistir a propósito da parcialidade da comunicação social.

O Sporting é um clube autofágico, mas isso já se sabe há muito. Trata-se de um caso de estudo, depois de António Ribeiro Ferreira (1946 a 1953) não voltou a ter um presidente vencedor e reconhecido pelos adeptos. Mesmo homens que perceberam a realidade do futebol do seu tempo, como Brás Medeiros e João Rocha. Ou presidentes campeões como José Roquette e Dias da Cunha.

Uma coisa é certa, verdadeiramente, Frederico Varandas está perante o seu primeiro teste de fogo. Não decide sobre tudo, mas num clube como o Sporting o presidente constitui equipas multidisciplinares nas diferentes estruturas nas quais delega o exercício de funções e que respondem perante ele. Um dos segredos da liderança está na escolha das pessoas certas para as diversas áreas.

Agora, será mais difícil controlar a ocasião e as circunstâncias. O tempo é desfavorável e não será permitido um deslize. Mas é nestas ocasiões que os líderes se afirmam. Nos próximos dias, o presidente Frederico Varandas tem de ser claro, oportuno, objectivo e convincente, e revelar conhecimento de causa e de controlo dos acontecimentos. E que não repita que não está preocupado, ao contrário da generalidade dos sportinguistas. 

publicado às 12:50

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2 comentários

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De Greenlight a 08.08.2019 às 14:19

Quando das eleições há, quase 1 ano, existiu um fricção evidente entre o Ricciardi e Varandas. O primeiro dizia que os problemas do Sporting eram, essencialmente, financeiros e ele é que era o craque das finanças. O segundo focou-se no futebol e apresentou-se como o conhecedor do futebol, o craque entre os candidatos e portanto a pessoa certa para nos levar à vitória, no futebol. Este é o tempo de Varandas demonstrar que, de facto, tem conhecimentos do mundo do futebol e que ,com ele, estaremos mais perto de encontrar as soluções mais adequadas. Eu votei em Varandas, não por estar entusiasmado com a sua candidatura, mas por considerá-lo o candidato menos mau e sobretudo por se focar no futebol que é o motor de um clube como o nosso. Entendi e apoiei o despedimento de Peseiro o qual tinha sido, na minha opinião, responsável pelo segundo dia de maior tristeza como sportinguista ( o primeiro é òbviamente o 15 de Maio de 2018), a final da Taça Uefa, perdida em Alvalade. Peseiro coleccionou desaires por todo o lado onde passou e assim o seu despedimento poderia ser o começo de algo melhor. Varandas surpreendeu todo o mundo (foram vários os nomes ventilados mas ninguém acertou) ao contratar Keizer. Varandas, livrou-se de um treinador com mau curriculum e contratou outro sem qualquer curriculum, nem bom nem mau. Quanto a mim é evidente que um clube como o Sporting não pode nem deve ser escola de treiandores e assim não acredito que, com Keizer, o Sporting possa encontrar o rumo certo.
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De Leão Zargo a 08.08.2019 às 14:53

Keizer é um treinador com pouco currículo como tantos outros estrangeiros que vieram para Portugal. Agora está melhor integrado no nosso futebol e tem de põr a equipa a jogar de acordo com a nossa realidade. O sucesso começa aí.
Reconheço que há fragilidades tácticas no futebol do Sporting e desagrada-me o recurso sistemático aos mesmos jogadores que me deixam preocupado. No entanto, registo os dois troféus que ele já conquistou.

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