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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Fábio Coentrão saiu do Real Madrid (por empréstimo) para tentar jogar com regularidade, de olhos postos no Mundial 2018. Ao fim de um mês a trabalhar no Sporting, o lateral-esquerdo ganhou a aposta e, em Setembro, regressou aos eleitos da Selecção Nacional. Tudo estaria perfeito, não fosse uma lesão na Hungria, que Jorge Jesus já parecia adivinhar, pois tinha partilhado publicamente receios em torno do desgaste acumulado pelo defesa no clube e na Selecção.
Confirmado esse cenário, desta vez o técnico conferenciou com Fernando Santos e, de comum acordo, Coentrão não foi tido em conta para os jogos com Andorra e Suíça. O plano que está a cumprir na pausa visa prevenir recaídas. Após trabalho específico de ginásio, o lateral-esquerdo volta a trabalhar com bola. Falha Oleiros e regressa com a Juventus.
Grande parte da explicação para os problemas físicos de Fábio Coentrão está na... época passada e deve-se à escassa utilização no Real Madrid. O lateral-esquerdo não foi além dos 296 minutos de jogo em 2016/17, um número que já dobrou esta época no Sporting, ao cabo de apenas dois meses de calendário, ao participar em oito dos 13 jogos dos leões, num total de 649 minutos. Por lesão ou gestão, o internacional português falhou cinco partidas, duas por opção técnica e três por impedimento clínico. No primeiro caso, enquadram-se as ausências com o V. Setúbal (antes da recepção ao Steaua Bucareste, do playoff da Champions) e o Marítimo (da Taça CTT). Na segunda ordem de razões encontram-se os jogos com o Feirense e o Olympiacos (estes, depois de ter voltado lesionado da Selecção) e mais recentemente o FC Porto (devido a entorse sofrida em treino).
É indiscutível que Coentrão é um jogador de elevada qualidade, estando bem fisicamente. O Sporting precisa dele no seu lado esquerdo da defesa, a dúvida óbvia, no entanto, recai sobre a sua disponibilidade durante a época.
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