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Com ou sem decisão de adiamento, o Canadá já anunciou que não irá levar a sua comitiva aos Jogos Olímpicos de Tóquio. O Comité Olímpico Internacional (COI) esteve reunido domingo e decidiu esperar mais um mês para anunciar um eventual adiamento e para que datas.
Na sequência desta declaração, os Comités Olímpico e Paralímpico do Canadá (COC) e (CPC) anunciaram ter tomado "a difícil decisão de não enviar equipas" a Tóquio2020, insistindo na necessidade de um adiamento por, pelo menos, um ano, como aconteceu entretanto com o Europeu de futebol.
"O COC e o CPC pedem insistentemente ao Comité Olímpico Internacional, ao Comité Paralímpico Internacional e à Organização Mundial da Saúde para adiarem os Jogos por um ano", declararam, sendo assim, então, o primeiro país a avançar para a decisão de não enviar atletas se os Jogos Olímpicos decorrerem, como previsto, entre 24 de Julho e 9 de Agosto.
Shinzo Abe, primeiro-ministo japonês, assegurou que o país continuava empenhado em organizar os Jogos Olímpicos nas melhores condições, não pondo de parte, no entanto, que o adiamento "possa ser inevitável".
Esta posição do líder governamental nipónico surgiu depois de, no domingo, o Comité Olímpico Internacional (COI) ter levantado a possibilidade de adiar o evento, depois de um prazo de quatro semanas para tomar uma decisão com todos os seus parceiros. "A anulação não é uma possibilidade", insistiu Abe, reiterando as declarações do presidente do COI Thomas Bach que, na véspera, tinha declarado que anular os Jogos seria "destruir o sonho olímpico".
Entretanto, também o Comité Olímpico da Austrália (COA) considerou "ser evidente" que Tóquio2020 não pode decorrer na data prevista e pediu aos seus atletas que se preparem para 2021.
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