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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um projecto de grande envergadura não pode depender de nomes. Independentemente do estatuto, do prestígio ou do carisma de cada um, deve haver funções muito bem definidas numa estrutura para interpretar as linhas mestras. E assim se constrói uma hierarquia funcional em que todos sabem o papel que desempenham e onde acaba a competência de uns e começa a de outros.
No futebol, especialmente, o ‘brinquedo’ do mercado de transferências é apetecível. Todos querem intervir, ou pelo menos ter opinião. Anda, por vezes, ao sabor do vento e nas mãos de dirigentes/funcionários vaidosos e egocêntricos.
Rúben Amorim sai do Sporting CP e entra João Pereira com os exactos mesmos direitos e responsabilidades. Não será por trocar o treinador da moda por um aspirante a técnico de clube grande – a expressão não é depreciativa, pois o futuro timoneiro leonino nunca teve uma oportunidade a este nível – que essa ideia-base deve cair por terra.
O antigo lateral-direito terá voz activa e determinante já no mercado de Janeiro. No fundo, estamos perante a tentativa de dar continuidade a um projecto bem-sucedido. E com uma vantagem importante. Quem chega agora conhece bem a casa. Tanto as virtudes, como, principalmente, as necessidades.
Crónica de Luís Pedro Sousa, em Record
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