“Não é apenas o valor que está em causa. Primeiro, é preciso que as ofertas não sejam consideradas simbólicas ou de cortesia. O segundo aspecto é que as ofertas sejam acompanhadas de solicitação a árbitro ou dirigente de arbitragem para que venha a falsear resultado. E, ainda mais, é necessário que na prática venha a verificar-se.
Há diversas possibilidades, mas o que está em cima da mesa e para onde estão apontados os holofotes é a descida de divisão. Não acredito nela. O que deu o mote à intervenção da FPF e do Ministério Público foram as declarações do presidente do Sporting. Ele saberá que um processo disciplinar deste tipo precisa de um tempo muito mais alargado."
José Manuel Meirim, especialista em Direito Desportivo, em declarações à CMTV.
Com o devido respeito pelo nosso Amigo, opiniões sobre este polémico caso abundam, mas o que me parece claro é que o Ministério Público - se decidir perseguir a questão - terá de conduzir uma investigação muito mais profunda para poder determinar o curso de acção. Depois do que se passou com os processos dos "Apitos", um cínico diria que tudo será em vão e que as suspeitas que agora poluam o ar persistirão por tempo indefinido.