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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Rogério de Brito, antigo vice-presidente do Sporting, em entrevista concedida à Rádio Renascença, comentou, entre outros assuntos, a já conhecida decisão de Vítor Pereira de não concorrer ao Conselho de Arbitragem pela lista de Fernando Gomes, no próximo acto eleitoral da Federação Portuguesa de Futebol:
«Má notícia de todo em todo, não é. A boa notícia depende do que vem a seguir, como diz a tradição popular, para melhor está bem, para pior já basta assim. Em todo o caso, era muito difícil ao Vítor Pereira manter-se, quando o próprio presidente da Liga já veio avançar nomes que poderiam ser alternativas ao Vítor Pereira. Portanto, era uma pessoa que já não era querida da generalidade.»
O caso Slimani
«Se o Slimani vier a ser castigado em vésperas do jogo é verdadeiramente um escândalo e uma atitude que não tem classificação e do ponto de vista da justiça é um completo absurdo. Isto é uma autêntica barbaridade e quem deveria responder perante a justiça era o Conselho de Disciplina.»
O regresso à cena dos casos de Eliseu e Jardel
«Estes casos não se justificam pelas faltas em si, justificam-se fundamentalmente como resposta à atitude anterior e relativa ao Slimani. Ou há justiça e comem todos, ou não há justiça e não come nenhum. Neste caso, é evidente que isto não pode ser um termo de compensação. Estas coisas não se resolvem com base nas compensações.»
Já tive ocasião de comentar em outros escritos neste espaço que, na minha opinião, Vítor Pereira não representa a essência do problema, no que à arbitragem portuguesa diz respeito, mas sim uma das suas consequências, sendo a questão fulcral a estrutura federativa que supervisiona a modalidade nacional e, muito em especial, o leque de influências obscuras - com os respectivos interesses - que navega os corredores do poder, o tal popularmente denominado "sistema".
Por conseguinte, de certo modo em linha com a consideração de Rogério de Brito, a expectativa de tudo melhorar de um dia para o outro com a saída de Vítor Pereira, não me parece realista.
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