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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«O que fica para a história são os títulos. Há um trabalho colectivo muito forte no Sporting, tanto da equipa técnica como dos jogadores. Conseguiu dar um passo grande na disputa do título esta temporada, coisa que não era possível há muito tempo.
O Sporting, até agora, tem essa conquista; intrometeu-se na luta pela título, com um futebol de qualidade, com uma equipa forte, uma estrutura muito dinâmica e activa. Goste-se ou não do estilo, o facto é que esta estrutura veio abanar um pouco o Sporting, mas é um facto que chegar ao fim e não ganhar o título poderá causar alguma mossa.
O Benfica também não faz más exibições. É uma forma diferente de jogar, com um pragmatismo e segurança. Quer uma equipa quer outra, estão a fazer ambos o seu papel. O Benfica começou menos bem o campeonato, mas recuperou».
Paulo Sérgio - antigo treinador do Sporting que assumiu o leme verde-e-branco em Abril de 2010, substituindo Carlos Carvalhal, acabando também ele por sofrer uma saída precoce do Clube a 26 de Fevereiro de 2011.
Tem razão ao afirmar que não obstante o bom trabalho, o que fica para a história são os títulos. No caso concreto do Sporting, esta época, se a não realização do seu objectivo prioritário causará "mossa", ou não, só o passar de mais algum tempo esclarecerá.
Caso este último cenário se venha a confirmar e partindo do princípio que Jorge Jesus permanecerá, muito leva a crer que Bruno de Carvalho irá investir substancial e talvez impensadamente no Verão - com ou sem saídas do actual plantel - para tentar concretizar o desejo que ele persegue quase cegamente. Isto, em termos pessoais e não perdendo de vista o mosaico eleitoral, não negando, contudo, quão importante a conquista é para o Sporting, como instituição desportiva.
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