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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«É essa a parte que eu não gosto. Tenho obrigação moral e até a obrigação de cidadania de não me deixar envolver em palavras grosseiras e inconvenientes que em nada promovem o futebol. Não tem graça nenhuma o futebol com essa grosseria.
O campeonato português entrou numa fase determinante,, com o Benfica e o Sporting separados por apenas dois pontos a duas jornadas do fim e há uma pressão e uma tensão enorme à volta de muita gente.
O país está mobilizado para estes dois jogos. O Benfica e o Sporting são 90 por cento deste país e portanto tudo se passa com alguma naturalidade. O problema é que há uma parte de gente que não percebe que isto é um privilégio, que devíamos desfrutar de uma situação interessantíssima e emocionante, só precisávamos de ter controlo.
Eu desejo que o Benfica ganhe, com certeza que sim. Mas desejo que os jogadores destes clubes, que têm um acréscimo de responsabilidade porque representam clubes de grande dimensão, sejam capazes de jogar sem se deixarem levar numa emoção descontrolada. Tenho a esperança que os jogadores, juntamente com os treinadores e os árbitros, sejam capazes de não deixar que o descontrole estrague tudo.
A ida do Sporting a Braga no último jogo coloca um grau de dificuldade maior para a equipa comandada por Jorge Jesus. Mas quando chega a este ponto já não interessa com quem se vai jogar, mas que se jogue e se jogue bem. Estamos perante um momento especial do futebol português».
António Simões, com quem eu tive o prazer de privar em várias ocasiões ao longo dos anos e até de jogar com ele, na mesma equipa, num amigável, em que eu, como (fraco) guarda-redes que ainda era na altura, sofri cinco golos. Acabámos por sair derrotados por 5-3.
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