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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«Gosto de falar de arbitragem de forma pedagógica. Hoje tenho uma perspectiva diferente do jogo com o Sporting. Na altura, não quis analisar a quente para não cometer erros. Mas há duas coisas que me desagradam. Tenho de ser coerente e lembro-me do sumário ao Douglas, um sumário que veio do "nada" e que foi imposto por alguém que estava sentado no sofá e se lembrou de nos tirar o guarda-redes para um jogo importante da Taça de Portugal. Eu não quero o mal dos outros, o mas muitas vezes há uma preocupação excessiva com os três clubes de topo da tabela e uma preocupação menor com as restantes equipas. Nós também somos gente e sofremos com más decisões. Nuno Almeida cometeu dois erros que beneficiaram o Sporting. Outra das coisas que me desagradou tem a ver com o pós-jogo e a forma como se analisou a partida. Falou-se muito do golo mal anulado ao Montero, mas não se fala do fora-de.jogo que antecede o golo do Sporting. Muitas vezes tiram-se pontos e com um ponto se desce ou se fic e por um ponto se vai à falência. Se analisarmos, o Slimani seria expulso e no 0-0 estaríamos a jogar com mais um jogador.»
- Rui Vitória -
Observação: Declarações do treinador do Vitória de Guimarães na conferência de Imprensa de antevisão ao embate de sexta-feira contra o Estoril. Até terá alguma razão de queixa, em geral, e em relação ao jogo em Alvalade, em particular, mas não ao que refere no golo do Sporting, em que não há fora de jogo algum. É verdade que Slimani podia ter visto o segundo amarelo - e contrário ao que ele diz, logo no momento do lance protestou veemente perante o quarto árbitro - e até poderia adicionar a entrada de Adrien Silva sobre Marco Matias, que com critérios disciplinares mais rigorosos teria dado em expulsão. O Vitória viu quatro cartões amarelos no jogo e até teriam sido mais, pelo rigor dos seus desarmes faltosos, muito em especial a cortar as jogadas de transição do Sporting. É perfeitamente natural que com este discurso o técnico pretenda "abrir caminho" para o próximo jogo, uma estratégia que os treinadores têm por hábito, e vocação, assumir.
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