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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A contratação de Hernán Barcos foi oficializada pelo Sporting no dia 1 de Fevereiro. Tínhamos conhecimento que o avançado argentino estava a começar a pré-época na China e que ainda não oferecia condições para jogar.
Esta disposição, pelos vistos, não preocupou Jorge Jesus que, após meia dúzia de treinos, convoca-o e dá-lhe entrada no jogo da 21.ª jornada diante o Rio Ave (0-0). Barcos pisou o relvado de "leão ao peito", pela primeira vez, aos 61', e jogou os restantes 29+6' do desafio.
Reconhecendo, então, a sua reduzida condição física e falta de ritmo competitivo, Jorge Jesus deixa-o de fora até 29 de Fevereiro, treze dias mais tarde, frente ao Guimarães (0-0), em jogo da 24.ª jornada. Barcos entrou aos 83' e jogou os restantes 7+4' da partida.
Em soma, nas cinco semanas que se encontra em Alvalade, regista 46 minutos de jogo. Era a minha expectativa, pelas circunstâncias de jogo contra o Benfica, no passado sábado, que Barcos seria chamado na segunda-parte para tentar o golo que até esse ponto parecia ser missão impossível. Não aconteceu. Além das duas outras substituições, Jesus recorreu novamente ao incontornável Téo Gutiérrez, com o resultado que bem sabemos.
Na realidade, nem sequer ainda sabemos o que Hernán Barcos vale e o que poderá contribuir para o Sporting. O palmarés do jogador indica uma apetência para o golo e nos poucos minutos que jogou, até deu algumas indicações nesse sentido, mas, para já, não houve ocasião para mais.
Gostaria de compreender o que motiva Jorge Jesus a não o utilizar mais e, em simultâneo, insistir disparatadamente em Gutiérrez, em óbvio prejuízo da equipa. Também seria interessante saber o raciocínio que motivou a aquisição. Foi apenas para preencher os requisitos do pacote negocial que viu Fredy Montero rumar à China ou será que há algum objectivo competitivo ?
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