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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
(...) Uma gestão que resgatou o Sporting, um dos grandes, de um futuro sinistro, feito de maus resultados desportivos, de indecência cívica e de grande opacidade financeira no negócio das transferências.
Um Sporting CP a ombrear com os maiores, tanto no plano interno como internacional, com os pés assentes no chão e na sua capacidade de gerar valor a partir da formação, é uma boa notícia para o futebol português. O mesmo se diga para o SC Braga. Torna-o muito mais competitivo, mais democrático, no sentido em que a diversidade de liderança desportiva é melhor do que a eterna concentração da luta pelo título em apenas dois clubes.
Resta saber se, após a pandemia, os clubes conseguem criar um modelo de gestão mais sério, mais transparente, menos assente na criação de esquemas criminosos de compra e venda de jogadores apenas para potenciar comissões e falsear a verdade desportiva. Se conseguirem, talvez isso devolva alguma pureza a um desporto-rei tão necessitado dela e tão viciado em esquemas tribalistas fora e dentro do campo. Em que uns cantam a canção do bandido e outros cospem para o chão que os adversários pisam.
Excerto da crónica de Eduardo Dâmaso, Director da Sábado, em Record
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