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O Sporting confirmou oficialmente, esta terça-feira, via participação à CMVM, a transferência de Marcos Rojo para o Manchester United, a título definitivo. Os detalhes do negócio podem ser lidos no comunicado, limitamo-nos a sublinhar o mais importante:
 
1. 100% dos direitos económicos e desportivos por 20 milhões de euros, a serem pagos em três prestações: 10 milhões de imediato, 5 milhões cada, pagáveis em 1 de Dezembro de 2014 e 1 de Julho de 2015;
 
2. O Sporting terá direito a 20% de uma futura mais valia, por montante superior a 23 milhões de euros;
 
3.  A cedência por uma época, livre de encargos, de Nani.
 
*** Do valor acima referido, serão pagos 4 milhões de euros ao Spartak de Moscovo, de acordo com a percentagem contratualizada.
 
*** Uma vez que o Sporting procedeu à "resolução com justa causa" do contrato celebrado com o fundo de investimento "Doyen Sports", apenas restituirá à empresa os 3 milhões de euros originalmente investidos pela entidade, e não o valor equivalente à sua percentagem (75%) dos direitos económicos do jogador.
 
*** Como um à parte, também foi comunicado pelo Sporting que pretende afectar 9 milhões de euros à construção do Pavilhão.
 
O valor da venda de Marcos Rojo não difere do que já era publicamente conhecido, salvo a percentagem de uma futura mais valia e a cedência de Nani. Como já indicámos em um prévio post, mérito negocial da Sporting SAD pela inclusão do extremo na transferência, que implica uma contribuição significativa para a equipa, e para o Clube, em diversas vertentes, desde que ele venha mentalizado a fazer parte do colectivo e a contribuir para o mesmo. Não será exagero algum adiantar que todos os sportinguistas regozijam por ver o retorno de um dos seus "filhos pródigos".
 
No que à Doyen Sports diz respeito, será recomendável uma certa prudência com a euforia, dado que este caso irá, indubitavelmente, ser decidido em tribunal, com um resultado, neste momento, imprevisível.
 
Ainda um outro à parte, uma vez que os leitores também já estão a celebrar a alegada redução de salário de Miguel Lopes, não refuto de modo algum a sinceridade do seu acto, mas, na minha opinião, preferia que essa redução tivesse sido levado a cabo para facilitar uma nova cedência. A sua permanência no plantel tem o potencial para tapar a ascensão de um dos jovens, nomeadamente Ricardo Esgaio, e nem sequer evoco a situação do novo reforço André Geraldes, por desconhecer o que o treinador e a SAD têm em mente para o seu futuro.
 

publicado às 11:50

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12 comentários

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De Leão da estrela a 19.08.2014 às 23:07

Em primeiro lugar, considero que o valor da venda (20 milhões) + cedência por um ano de Nani sem qualquer encargo, é um bom negócio.
Espero também que Nani venha a fazer uma boa época. Se Nani pretende voltar para campeonatos mais "apetecíveis", tem de se esforçar por fazer uma boa época em Alvalade ou, caso isso não aconteça, corre o risco de já não se conseguir reposicionar para esses campeonatos.
Ou seja, é importante referir que face às "limitações" existentes foi um bom negócio (NOTA: acho bem menos complicado substituir Rojo que Slimani. E, também não nos podemos esquecer que Rojo fez este ano uma época interessante mas, anteriormente teve performances medianas ou até abaixo disso).

No entanto, há algo que me deixa preocupado e que é importante que a Direcção tente resolver pela via do diálogo. Refiro-me ao facto de se terem "apenas" pago 3 milhões de euros ao fundo.
Sabemos que a justiça neste país é lentíssima e, isso até pode jogar a favor do Sporting numa 1ª fase. Mas, se por acaso viermos a perder o processo, teremos que depois pagar os 9 milhões de euros que agora não foram entregues acrescidos de juros e afins. E, se por acaso perdermos esse processo, provavelmente a seguir virá um pedido de indemnização milionária pelo fundo. Espero que ganhemos os processos mas, o contrário também pode acontecer. Daí achar que valeria a pena tentar resolver a situação pela via do diálogo, evitando-se os enormes riscos (futuros) para um caso de perda do processo em tribunal.


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