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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Por norma, não comento questões relacionadas com Relatórios e Contas, optando por deixar a temática para os mais entendidos. Publico este post porque tenho vindo a ler alguns comentários "oblíquos" sobre o salário de Bruno de Carvalho.
Esclareço, desde já, que existem dados financeiros que me incomodam, não sendo um deles - mediante o que se entende ser um enquadramento razoável - o vencimento deste ou de qualquer outro presidente.
A minha leitura das Contas divulgadas esta quinta-feira, é que Bruno de Carvalho recebeu um total de 238 mil euros, enquanto presidente da Sporting SAD, relativo à época de 20215/16. É evidente que este valor exclui um determinado número de regalias extras que estão à sua disposição e que elevam os encargos inerentes à posição substancialmente. Destes 238 mil euros, 147 mil é um valor fixo, ao qual acresceram 77 mil euros em retroactivos e, ainda, um montante variável de 14 mil euros. Esta última disposição já o meu colega Ricardo Leão explicou, em resposta a um leitor, no seu post de hoje.
Cada um terá uma concepção muito pessoal sobre esta questão e eu não fujo à regra. Hoje é um cenário completamente irrelevante, mas na fase mais activa da minha vida - caso fosse essa a minha ambição, que nunca foi - jamais aceitaria assumir a liderança de um clube como o Sporting por estes valores.
Reitero, no entanto, que se afiguram outros aspectos de consideração financeira que me incomodam. Se Bruno de Carvalho nos vendeu "gato por lebre" tanto no que diz respeito ao seu salário como a outras questões, é um tema lateral que, em abono da verdade, deve ser debatido e aprofundado.
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