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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A questão colocado pelo Leão do Norte não deixa de ser pertinente e alimenta um debate que está na ordem do dia. Mas sem menosprezar as variadas opiniões, quero fazer a minha reflexão num outro sentido.
O que sabemos de concreto e objectivo, sobre contratações no mercado de Inverno, para a equipa do Sporting CP? Na minha observação, quase nada. O que sabemos é resultante de especulações de jornais e programas televisivos.
Justificam os seus variados palpites com base em fontes. Que fontes?... Basta ver o número de jogadores que são apontados, aquando dos períodos de mercado aberto, e a quantidade que vem. Estes informadores empolam até ao infinito, os "soundbites" que apanham aqui e ali. É o seu trabalho e é disso que vivem.
Depois entram os adeptos com as suas levianas análises e, como peritos de quase tudo, que nós portugueses sempre nos consideramos, lavramos sentenças, como verdades absolutas. Compreende-se no contexto da paixão clubística, mas vale o que vale.
Sobre o assunto, a equipa técnica tem vindo a fazer uma gestão exemplar, deitando sempre água na fervura da praça. Nunca sequer a ouvi referir que precisa de A, B ou C. Poderá ter referenciados jogadores que tragam mais valia, mas se o tem, isso passa-nos ao lado. O que já a ouvimos dizer é que se vier alguém não é para resolver lacunas no imediato, mas constituir valor para o futuro. É uma posição inteligente, que visa também manter o grupo unido. Foi com ele que se chegou até aqui, é com ele que tem que se contar daqui para a frente.
Avançar nomes, avançar características técnicas, avançar reforço de posições, é assunto para vender jornais e alimentar o debate externo. No plano interno temos uma nebulosa e ainda bem. O segredo é a alma do negócio.
Texto da autoria de Nação Valente
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