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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Desde o primeiro dia que "lhe descobrimos a careca". Por outras palavras "tirámos a pinta" ao "exemplar". Havia ali "algo" que não batia bem. O intenso cheiro a ranço, ainda que em fase precoce, já se fazia sentir. Eles eram os investidores russos, os 30 milhões que iam entrar de imediato, as contratações fantásticas que nunca surgiram... Depois foi o natural desenvolvimento de um estado de putrefacção que a natureza acaba sempre por relevar por muito perfume que se coloque em cima da iguaria.
Fomos insultados, ameaçados, devassados, acusados dia após dia de sermos meros francos atiradores. Resistimos estes anos todos, sempre na escassa companhia de um pequeno grupo de leões conscientes porque sabíamos que, infelizmente, tínhamos razão. O Sporting estava (e ainda está..) entregue a um maluco.
Ontem, os inacreditáveis acontecimentos de Alcochete trouxeram ao de cima e revelaram à saciedade a verdadeira natureza do exemplar. Incapaz de compreender a realidade, passou, de há muito, a um outro mundo onde o sofrimento humano se conjuga com o do demónio. Mas, mais grave do que viver no sub-limbo da sociedade, é querer arrastar consigo, nesse mergulho nas mais profundas trevas, gente sã que nunca fez mal ao mundo.
A Azevedo de Carvalho só é possível dar um destino: a perpetuação no abismo de onde nunca devia ter sequer ousado sair. Mas que vá sozinho e que de lá não saia nunca mais! E que o exemplo dos "Azevedos de Carvalho" desta vida sirva, com um elevadíssimo custo, é certo, a todos os leões de Portugal. Há caminhos que nunca, mas nunca, se podem voltar a fazer.
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