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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Depois dos movimentos "O Sporting está de Volta" - "Dar rumo ao Sporting" - "O Sporting é Nosso" e "O Sporting é dos Sócios", só para nomear alguns, vamos ter um novo denominado "Movimento Basta", que vai ser apresentado esta quarta-feira, no Auditório Artur Agostinho. Segundo consta, a ideia nasceu de um encontro entre vários grupos de adeptos e Núcleos Sportinguistas, claramente motivados pelo apelo feito por Bruno de Carvalho na recém-conferência de empresa. O presidente do Sporting, entretanto, não cessou o seu "ataque" e surgiu nas redes sociais com mais algumas declarações, sublinhadas por um humor sarcástico:
«Se no perfil do bom senso algumas das características valorizadas sõ ser fanático por um clube, ter capacidade de errar, conseguir fazê-lo várias vezes de form grosseira e esquecer por vezes as regras do futebol, porque não me posso oferecer para arbitrar todos os jogos do Sporting daqui em diante, com a vantagem de o fazer gratuitamente. Afinal, ser reconhecido adepto de um clube, tendo no seu historial arbitragens que de forma grosseira beneficiam o seu clube e quando é caso disso prejudicam os seus rivais, dá direito a repetir a alegria de poder cometer mais vezes o famoso erro. Deveriam ser a triade da confiança no futebol e, ao contráriom vão nos brindando com falta de senso e com falta de profissionalismo sem uma palavra e actuação de quem lidera a Federação Portuguesa de Futebol à qual pertencem. Entrou-se num novo tempo em que os adeptos do Sporting vão começar a dizer "basta".»
Não acredito que a oferta do presidente do Sporting seja aceite por quem de direito, mas é de admitir que a ideia não peca por falta de originalidade. Quanto ao "Movimento Basta", mesmo sem conhecer os parâmetros da actividade que pretendem desenvolver, suspeito que não terá grande impacte nas "forças" vigentes, nem conseguirá o objectivo desejado. Dito isto, é de respeitar o desejo dos adeptos em quererem tentar inverter, ou pelo menos influenciar de forma positiva, o curso em que o futebol português se encontra, nomeadamente no que diz respeito ao Sporting. Que eles reconheçam, sobretudo, que qualquer contribuição da sua parte nunca poderá ser mais do que um complemento às iniciativas oficiais cuja inteira responsabilidade é da Direcção do Sporting.
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