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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O jogo terminou há instantes e eu não sei bem por onde iniciar esta crónica. Talvez, afirmando, antes do mais, que o Sporting realizou uma excelente exibição frente a uma das melhores equipas do Mundo e, havendo justiça, não merecia sair derrotado de Alvalade, ainda por cima, através de um muito infeliz autogolo.
O Sporting alinhou de início com Rui Patrício, Piccini, Coates, Mathieu, Fábio Coentrão, William, Battaglia, Bruno Fernandes, Marcus Acuña, Gelson Martins e Doumbia.
Suplentes: Romain Salin, Jonathan Silva, Alan Ruiz, Bruno César, Petrovic, Tobias e Bas Dost.
O Barcelona: Ter Stegen, Semedo, Piqué, Umtiti, Jordi Alba, Busquets, Rakitic, Iniesta, Sergi Roberto, Lionel Messi e Suárez.
Suplentes: Cillessen, Denis Suárez, Mascherano, Paulinho, Digne, André Gomes e Vidal.
Este é daqueles jogos em que prevaleceu o colectivo, com praticamente todos os jogadores a distinguirem-se pela excelência do seu desempenho. Enquanto que sentiram alguma dificuldade na construção ofensiva, não inesperada, diga-se, defensivamente foram nada menos do que soberbos. Mathieu com uma exibição espectacular, Piccini, que tanto temos criticado, fez o seu melhor jogo de "leão ao peito", deixando nada por apontar. E muito embora não pretenda individualizar - que já estou a fazer - Battaglia excedeu-se de forma magnífica e fez com que Lionel Messi não tivesse sido um factor predominante.
Neste jogo, Jorge Jesus também esteve muito bem, tanto no que diz respeito às suas opções como em termos tácticos. Entrou com o onze que fazia mais sentido e preparou a equipa como compete para um adversário do nível da equipa catalã. Recorreu ao banco apenas quando alguns dos titulares já davam sinais evidentes de exaustão.
Contra uma equipa que tem um orçamento cinco vezes superior e diante de alguns dos melhores jogadores do Mundo, não se pode exigir muito mais, salvo a "senhora" sorte que nos abandonou em alguns momentos do jogo, com pernas a travar remates potentes e a conceder um autogolo que veio do inferno.
Não vou perder tempo a comentar o árbitro romeno e os seus critérios "inclinados". Seis cartões amarelos para o Sporting, salvo erro, alguns deles ridículos. A Champions merece melhor qualidade de arbitragem, especialmente do tipo que não influencia resultados.
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