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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting e o Boavista defrontam-se amanhã para a 31ª jornada da 1ª Liga. Em 2020-21, no Estádio do Bessa, os leões venceram por 2-0, com os dois golos marcados por Nuno Santos e Pedro Porro. Foi no jogo em que Fábio Veríssimo admoestou Palhinha com um cartão amarelo que depois, o próprio árbitro, reconheceu ter sido mal mostrado. Com este resultado, o Sporting manteve a liderança na classificação com quatro pontos de avanço sobre o Porto e seis sobre o Benfica.
Tradicionalmente, o Bessa é um campo difícil, mas com humildade, garra, racionalidade e coragem os leões ficarão mais perto de vencer. Espírito coletivo tem de ser a palavra chave que define o momento sportinguista. Isso todos sabemos de ciência certa. Nestes últimos jogos decisivos com o Benfica e o Porto, a equipa pareceu estar sem fôlego anímico e alguns jogadores em quebra física. A instabilidade à volta de Slimani não ajuda à concentração e foco naquilo que é essencial, mas amanhã o jogo é para ganhar e quem é resistente o acaso vai ao seu encontro e fica mais perto do triunfo. Paulinho e Pedro Porro não vão alinhar por motivo de castigo federativo.
A intervenção de Rúben Amorim no final do jogo no Dragão foi bem reveladora. Ainda há muito por jogar esta época e que não pode ser perdido. Confirmar com o Gil Vicente o acesso directo à Champions. Todos nós queremos ganhar tudo, mas o essencial é estar sempre na luta até à fase final das decisões. É isso que possibilita as conquistas de títulos, sabendo que não há nenhuma equipa que ganhe tudo todos os anos. Rúben Amorim continua igual a si próprio, como o conhecemos desde o seu primeiro dia em Alvalade. Com liderança, em pouco tempo foi capaz de criar um futuro para o Sporting feito de exigência de vitórias.
Na fotografia, Pedro Porro no Boavista - Sporting disputado em 2020-21.
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