Camarote Leonino
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting defronta amanhã o Nacional para a 13ª jornada da 1ª Liga. Na última vez que os dois clubes se defrontaram na Madeira, em 2018-19, os leões conseguiram uma vitória muito difícil por 1-0, golo de Luiz Phellype. A Choupana é um campo tradicionalmente complicado por razões anaeróbicas em virtude da altitude (630 metros) e pelo microclima que, dependendo, pode originar ventos fortes, nevoeiro, aguaceiros intermináveis ou calor sufocante.
Diz a lenda que o Natal é o Cabo das Tormentas da equipa leonina. Esta época foi o Cabo da Boa Esperança. Estar na liderança com quatro pontos de vantagem constitui o melhor antídoto para combater a descrença e simboliza a nova realidade sportinguista. Dito isto, nada está conquistado. No jogo de amanhã esperamos que a equipa confirme a coesão, organização e eficácia reveladas com o Braga. De igual modo, uma entrada pressionante, mas com mais critério na construção ofensiva no último terço do campo. Se os adversários exploram melhor os pontos fracos dos leões, que Rúben Amorim responda com as armas que dispõe para alcançarmos o nosso objectivo: a vitória.
Com menos um jogo disputado, o Nacional soma 13 pontos e está a meio da tabela. Com duas descidas e duas promoções em quatro épocas, a equipa orientada por Luís Freire (é o treinador mais jovem da 1ª Liga) pretende estabilizar no escalão principal. Nos jogos disputados, destaque para os avançados Riascos (8 golos na Liga e na Taça) e Róchez, o experiente Rúben Micael, o ala João Camacho (o melhor jogador do plantel), o médio defensivo Larry Azouni (internacional francês sub 18, 19 e 20) e os brasileiros Júlio César e Lucas Kal no centro da defesa.
Na fotografia, o Nacional - Sporting disputado em 2018-19 que os leões venceram por 1-0.
36 comentários
De Julius Coelho a 06.01.2021 às 16:34
Caso seja uma realidade que o campo poderá estar empapado alerto que a estratégia que o Sporting costuma utilizar naquele engodo de chamar a equipa asversaria nao funciona e pode pelo contrario ser um veneno contra nós.
A bola prende e os atrasos para o G redes ou homens mais recuados pode isolar o adversario , nao podemos facilitar e oferecer lances desses ao Nacional.
Temos que ter muita cabeça , muita disponibilidade fisica e jogarem como uma equipa mas que tenham a capacidade de se adaptarem ás circunstâncias que o relvado vai apresentar.
A bola prende e os atrasos para o G redes ou homens mais recuados pode isolar o adversario , nao podemos facilitar e oferecer lances desses ao Nacional.
Temos que ter muita cabeça , muita disponibilidade fisica e jogarem como uma equipa mas que tenham a capacidade de se adaptarem ás circunstâncias que o relvado vai apresentar.
De Goes a 06.01.2021 às 17:24
Concordando em tudo, essencialmente na parte da nossa forma de jogar, que pode ser muito dificultada, com a conferencia de RA, percebe-se pelo seu pragmatismo, que a equipa tera de se adaptar, mas mesmo assim,o erro é algo incontrolavel, mas ja sabemos o que nos espera , pelo que evitar o que se pode, deve ser regra, não teremos jogo fluido, vi ser muita luta, futebol pouco, muito pouco, ganhará quem lutar e correr mais e acima de tudo, errar menos, atenção ás bolas paradas defensivas, temos de melhorar muito, provavelmente oponto mais fraco da nossa defesa, vamos a acreditar que nos adaptaremos da melhor forma, desde que possamos vencer por meio a zero, tudo certo, é mais um daqueles jogos em que a solidariedade e união pode ganhar os 3 pontos.
De Julius Coelho a 06.01.2021 às 17:32
Primeiro é que ver como o relvado se apresenta e ate pode acontecer que o temporal começe a cair em pleno jogo , os jogadores ja têm que ir antecipadamente preparados para eventuais alteraçôes na forma de jogar a bola caso seja necessario se a bola nao rolar normal têm que fazer jogo mais directo com a bola a circular mais pelo ar . Veremos.
Ja o disse aqui que faz algumas dezenas de anos atras perdemos 3- 0 em Famalicâo por os nossos quererem insistir em jogar a bola pelo chao num campo de lama a bola prendia e foram 3 brindes e 3 golos para o adversário.
Nestas coisas Amorim tem que se chegar a frente a preparar bem todos os cenarios e pela sua experiência demonstrar como têm que fazer.
Ja o disse aqui que faz algumas dezenas de anos atras perdemos 3- 0 em Famalicâo por os nossos quererem insistir em jogar a bola pelo chao num campo de lama a bola prendia e foram 3 brindes e 3 golos para o adversário.
Nestas coisas Amorim tem que se chegar a frente a preparar bem todos os cenarios e pela sua experiência demonstrar como têm que fazer.
De Leão Zargo a 06.01.2021 às 18:01
Julius
Certo. Os jogadores do Sporting têm de se adaptar ao estado do relvado, têm de saber jogar. Com o campo pesado será complicado jogar em transição trocando a bola como estão habituados a fazer. O jogo será mais físico, com muitas faltas.
Certo. Os jogadores do Sporting têm de se adaptar ao estado do relvado, têm de saber jogar. Com o campo pesado será complicado jogar em transição trocando a bola como estão habituados a fazer. O jogo será mais físico, com muitas faltas.
De Rui Gomes a 06.01.2021 às 18:24
Fundamentalmente é correcto, mas também depende muito da qualidade à raiz do relvado e do seu escoamento natural.
Os relvados variam muito de clube para clube, de estádio para estádio, e são muito sensíveis.
O melhor relvado que eu já pisei em Portugal foi em Chaves, superior a Alvalade, Luz e na altura Antas.
Uma vez em Peniche, o responsável pelo estádio e relvado não nos autorizou a treinar, com receio de vírus nos pitons das chuteiras. O presidente do clube foi obrigado a intervir e nós tivemos de dar uma limpeza extra às chuteiras.
Não é invulgar quando se viaja fora fronteiras, as autoridades alfandegárias quererem inspeccionar as chuteiras para ver se vem algum solo agarrado aos pitons, potencialmente com algum vírus.
Os relvados variam muito de clube para clube, de estádio para estádio, e são muito sensíveis.
O melhor relvado que eu já pisei em Portugal foi em Chaves, superior a Alvalade, Luz e na altura Antas.
Uma vez em Peniche, o responsável pelo estádio e relvado não nos autorizou a treinar, com receio de vírus nos pitons das chuteiras. O presidente do clube foi obrigado a intervir e nós tivemos de dar uma limpeza extra às chuteiras.
Não é invulgar quando se viaja fora fronteiras, as autoridades alfandegárias quererem inspeccionar as chuteiras para ver se vem algum solo agarrado aos pitons, potencialmente com algum vírus.
De Leão Zargo a 06.01.2021 às 18:32
E um facto, caro Rui, a qualidade do relvado e a sua capacidade de escoamento são determinantes. Aliás, nomeadamente em campos ingleses, é frequente ver relvados em boas condições apesar da muita chuva.
No caso da Choupana, preocupa-me a quantidade de chuva que deverá cair durante a noite e o dia de amanhã.
No caso da Choupana, preocupa-me a quantidade de chuva que deverá cair durante a noite e o dia de amanhã.
De Rui Gomes a 06.01.2021 às 18:46
Também me parece que o relvado da Choupana não é dos melhores. Logo veremos...
De Leão Zargo a 06.01.2021 às 18:58
A Choupana teve obras significativas em 2000 e 2007 tornando o Estádio naquilo que é hoje.
De Julius Coelho a 06.01.2021 às 19:03
Comentei porque todos vimos que Belem foi mal preparado e o treinador teve a humildade de o assumir e nao podemos cair no mesmo erro.
Agora leva-nos a crer que as circunstancias serao diferentes das que encontramos em Belem , um dos piores problemas é a existencia de lama que faça parar a bola , os nossos defesas (centrais) convenhamos sao duros de rins e o melhor é praticarem jogo directo , Amorim tambem ja coloca essa possibilidade, nao cairem nunca no erro de tentarem fazer circular a bola no terreno em zonas recuadas , eles Nacional devem estar a rezar a todos os santinhos que chova e bastante porque uma equipa menos tecnicista adapta-se muito melhor ao tipo de jogo de solteiros contra os casados.
Agora leva-nos a crer que as circunstancias serao diferentes das que encontramos em Belem , um dos piores problemas é a existencia de lama que faça parar a bola , os nossos defesas (centrais) convenhamos sao duros de rins e o melhor é praticarem jogo directo , Amorim tambem ja coloca essa possibilidade, nao cairem nunca no erro de tentarem fazer circular a bola no terreno em zonas recuadas , eles Nacional devem estar a rezar a todos os santinhos que chova e bastante porque uma equipa menos tecnicista adapta-se muito melhor ao tipo de jogo de solteiros contra os casados.
De Leão Zargo a 06.01.2021 às 19:30
Julius,
um relvado em mau estado dá origem a um certo nivelamento das duas equipas. Mas, os melhores jogadores continuam a ser os melhores jogadores e isso tem de fazer a diferença no resultado do jogo. Estou certo?
um relvado em mau estado dá origem a um certo nivelamento das duas equipas. Mas, os melhores jogadores continuam a ser os melhores jogadores e isso tem de fazer a diferença no resultado do jogo. Estou certo?
De Julius Coelho a 06.01.2021 às 19:35
Teoricamente deveria ser assim mas na pratica nem sempre acontece , tem jogadores que estao mais abituados a certo tipo de jogo que um relvado em mau estado obriga e é conveniente.
De todos as formas com chuva ou sem chuva a equipa tem que ir amanhâ mentalizada em vestir o fato macaco e jogar feio se tiver que ser , costumo chamar a estes jogos , jogo de machos e é isso que os nossos terâo que ser amanha.
De todos as formas com chuva ou sem chuva a equipa tem que ir amanhâ mentalizada em vestir o fato macaco e jogar feio se tiver que ser , costumo chamar a estes jogos , jogo de machos e é isso que os nossos terâo que ser amanha.
De Julius Coelho a 06.01.2021 às 19:38
Todavia eu nao gostar muito de referenciar certos exemplos mas temos o caso do Porto que está sempre listo para este tipo de jogo , aí merito ao rafeiro do seu treinador que os prepara bem mentalmente para a guerra.
De Leão Zargo a 06.01.2021 às 19:55
Vamos ter um jogo duro, rasgadinho como se costuma dizer. Ou, para homens de barba rija. Veremos como os nossos jovens se adaptam ao que será necessário.
De Rui Gomes a 06.01.2021 às 20:58
Tomem nota que o avião do Sporting não conseguiu aterrar no Funchal e foi desviado para Porto Santo.
Agora, aguardam instruções; pernoitar no Porto Santo, tentar novamente o Funchal ou regressar a Lisboa.
Agora, aguardam instruções; pernoitar no Porto Santo, tentar novamente o Funchal ou regressar a Lisboa.
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